Capitão America, Homem Aranha, Godzilla e
Tom Cruise viajando no tempo é a prata das telas. Tudo sendo exibido aqui e
alhures ou seja, aqui e no país de onde vieram essas preciosidades.
Cinema
substancioso só em DVD e nas sessões especiais das salas da mesma linha. Agora
mesmo o Marco Antonio me avisa de um festival com os Irmãos Marx. Sempre gostei
desses palhaços.Mesmo desculpando quando o menos engraçado eles, o Chico, fica
enchendo lingüiça em papos demorados com Harpo, o melhor do grupo e que se
fazia de mudo. Tenho “Uma Noite na Ópera”entre as melhores comédias que já vi.
Não
vejo os filmes que passam pelas telas grandes alta hora da noite. Durmo cedo.
Meu programa depois do por do sol é na TV de 42’’ que entupo com DVD ou Bluray.
E descubro coisas como “Lore”, um filme australiano sobre uma família alemã, da
índole nazista, que vive o diabo no fim da guerra. A mãe é presa, a filha mais
velha comenda os irmãos (uma irmã adolescente e dois meninos gêmeos) pela
floresta negra até à casa da avó. O inferno dessa gente ganha o realismo
satisfatório apesar da maquilagem perene da atriz Saskia Rosendahl(a garota é
muito bonita e a produção se exime de enfeia-la mesmo quando uma pessoa diz que
ela está cheirando mal).A diretora Cate Shortland é australiana mas Saskia é
alemã. O filme é bem narrado, com a exploração funcional das tomadas,
evidenciando detalhes da aventura que vive a família migrante. Se não fosse o
DVD estaria sobrando desse e de outros tantos títulos malqueridos dos nossos
cinemas de shopping, ou seja, do abrigo de blockbuster que transforma cinema em
espetáculo de feira. (Pedro Veriano)
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