domingo, 28 de setembro de 2014

PROJETO "VIAÇÃO CURRO VELHO"


Dias 01 e 02/10, a Fundação Curro Velho em parceria com Associação dos Críticos de Cinema do Pará promove uma mostra de cinema que integra o projeto “Viação Curro Velho”. A programação será marcada pela exibição de curtas paraenses e um amplo debate sobre a produção cinematográfica no Pará. Participam como convidados do evento o cineasta Fernando Segtowick, Ramiro Quaresma(da Cinemateca Paraense), o jornalista Augusto Pacheco e Marco Antonio Moreira como mediador nos debates.
Na programação de curtas haverá exibição de “Ribeirinhos do Asfalto” e “Invisíveis Prazeres Cotidianos” de Jorane Castro; “Brinquedo Perdido” de Pedro Veriano; “Dias” e “Dezembro” de Fernando Segtowick e “Mãos de Outubro” de Vítor Souza. Toda a programação de cinema é gratuita e será realizada na Casa da Linguagem, na avenida Nazaré, 31, a partir das 17h.
O projeto Viação Curro Velho será desenvolvido durante três meses com intensas atividades com oficinas, exposições, shows musicais tendo como objeto de pesquisa, a leitura da capital paraense, Belém do Pará.

COMEMORAÇÃO DE ANIVERSÁRIO DE 07 ANOS DO CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA



Comemoração de aniversário de 7 anos do Cineclube Alexandrino Moreira tem dia inteiro para o cinema. Programação especial terá 12 horas de cinema, incluindo mesa redonda com João de Jesus Paes Loureiro, Luiz Arnaldo Campos e Jorge Bodanzky. Das 9h às 21h no dia 29 de setembro. Entrada franca. No momento em que chega aos sete anos de atividades, o Cineclube Alexandrino Moreira, apresenta programação especial. Durante todo mês de setembro, estão sendo exibidos diversos filmes do acervo do NPD Pará e parceiros do projeto, como a ACCPA – Associação de Críticos de Cinema do Pará. A festa maior será nesta segunda, dia 29, com uma intensa programação dedicada totalmente ao cinema. São 12 horas de exibições de filmes de todo o país, finalizando com uma mesa redonda para discutir a produção audiovisual da Amazônia. Nela estarão presentes os cineastas Luiz Arnaldo Campos (Pa) e Jorge Bodanzky (SP), o professor e pesquisador João de Jesus Paes Loureiro (Pa) e a mediação com a produtora cultural, jornalista e documentarista Luciana Medeiros.
Há sete anos, o Cineclube Alexandrino Moreira vem criando oportunidades de circulação e de acesso às produções audiovisuais. São sete anos abrindo janelas para a produção audiovisual paraense e brasileira com dificuldades de circulação, além de dar vazão ao cinema clássico e ao exercício da crítica, a partir da parceria com a Associação dos Críticos de Cinema do Pará. Criado pelo Núcleo de Produção Digital – NPD, em 27 de setembro de 2007, seu nome é uma homenagem a um dos grandes entusiastas do cinema de arte em Belém: Alexandrino Moreira, que durante anos manteve os Cinemas 1, 2 e 3. O Cineclube Alexandrino Moreira nasceu principalmente com a finalidade de circular a produção cinematográfica que não entra no circuito comercial comum.
Segundo o diretor do NPD e programador do Cineclube, Afonso Gallindo, “estamos prezando a essência do Cineclube Alexandrino Moreira. Esta é a alma do cineclube, ele nasceu com essa finalidade.”, afirma o gerente sobre a necessidade da circulação dos filmes. Janela para o cinema Nestes sete anos, o Cineclube Alexandrino Moreira consolidou seu espaço toda segunda-feira, no Teatrinho do IAP. Em sua tela já foram exibidas produções autorais brasileiras e filmes de arte, sempre com entrada franca. Suas atividades contam com parcerias importantes, que oportunizaram espaços de discussão e reflexão para além do simples entretenimento. Entre elas estão: Programadora Brasil, Associação Brasileira de Curta-metragistas do Pará (ABDeC Pará), Associação de Críticos de Cinema do Pará (ACCPA), Itaú Cultural, Fundação Joaquim Nabuco/CANNE, Mostra Curta-Circuito – Mostra de Cinema Permanente (MG), Escuela Internacional de Cine y Televisión - San Antonio de los Baños (EICTV - Cuba). (Cuba) Conselho Nacional de Cineclubes (CNC), Associação Brasileira de Curta-Metragistas (ABDN), além de diretores e produtoras independentes de todo o país, que aqui tiveram a oportunidade de exibir sua produção.
A programação de aniversário terá não apenas a exibição de filmes importantes, mas também uma mesa redonda para conversar a respeito da produção audiovisual da Amazônia. Para ela foram convidados três importantes nomes do pensar e fazer amazônico: Jorge Bodanzky, Luiz Arnaldo Campos e João de Jesus Paes Loureiro. De acordo com o gerente do NPD e coordenador do Cineclube Alexandrino Moreira, Afonso Gallindo, “a mesa propõe a reflexão acerca da imagem criada sobre a Amazônia, particularmente a paraense, em todo o seu percurso histórico”, afirma. Durante a programação, haverá sorteios de livros do acervo do Instituto de Artes do Pará, cupons de descontos em lojas, peças de roupa e acessórios e filmes em DVD. Ainda durante o dia, o cineasta Matheus Moura fará o pré-lançamento do DVD do filme “A Ilha”, que também terá uma cópia sorteada. No encerramento da noite será exibido o inédito: “Serra Pelada: A Lenda da Montanha de Ouro”(FOTO) documentário do cineasta Victor Lopes, inédito em Belém. Veja abaixo a programação completa de aniversário.
PROGRAMAÇÃO 9h – 11h - “All We Need Is Love”, curta-metragem de Wagner Depintor 17’30”/SP - “R.U.A.” Documentário de Marbo Mendonça 16’50”/PA - “Pixu” Documentário de João Wainer e Roberto T. Oliveira 61’37”/SP 11h – 12h - “Nossa História, Nossa Gente” Documentário produzido através do projeto "Tankalé - Formação para o Auto Registro Audiovisual Quilombola" 9’ /PE - “Salvaterra, Terra de Negro” Documentário de Priscilla Brasil 48’28/PA 14h - “Noel Rosa: Poeta da Vila e do Povo” Documentário de Dacio Malta 130´/RJ 16h30 - “Tristes Trópicos” de Arthur Omar 80’/SP 18h - Mesa: Olhar sobre a Amazônia Participantes - Jorge Bodanzky – Fotografo e Cineasta - Luiz Arnaldo Campos – Cineasta - João de Jesus Paes Loureiro – Professor e Pesquisador Mediação Luciana Medeiros- Jornalista e Produtora Cultural 20h - “O Custo do Progresso” Curta-experimental de Carlos Alessander 5’/Canaã dos Carajás - “Serra Pelada: A Lenda da Montanha de Ouro”, Documentário de Victor Lopes 1:40’/RJ
SINOPSES
FILMES - ALL YOU NEED IS LOVE, Curta-metragem de Wagner Depintor 17”/2010/SP Sinopse: Sérgio é um garoto que sozinho anda pelas ruas de uma cidade hostil e ainda desconhecida. Em uma espécie de ritual de iniciação, precisa acertar sua primeira vitima para ganhar o respeito de seus colegas mais velhos. - PROJETO R.U.A., Documentário de Marbo Mendonça 16’47”/2013/PA Sinopse: O Na Rua é um projeto que tem como objetivo identificar e mapear as ruas do mundo através da música e de histórias pessoais dos músicos envolvidos, contando uma história não linear, emocional e particular das cidades, além de mostrar fatos que passam desapercebidos por quem as frequentam. Registramos cada artista em uma rua que ele escolheu e em uma interpretação única, a história e a identidade sonora do local misturam-se com a música. - PIXO, Documentário de João Wainer e Roberto T. Oliveira 61’/2009/SP Sinopse: O impacto da pichação como fenômeno cultural na cidade de São Paulo e sua influência internacional como uma das principais correntes da Street Art. O filme participou da exposição Né dans la Rue (Nascido na Rua), da Fondation Cartier pour l’Art Contemporain, em Paris. O documentário mostra a realidade dos pichadores, acompanha algumas ações, os conflitos com a polícia e mostra um outro olhar sobre algumas intervenções já muito exploradas pela mídia. O filme não traz respostas, mas fornece argumentos para o debate: pichação é arte ou é crime? "A partir do momento que o filme e a temática são super bem aceitos em Paris, isso começa a abrir um pouco mais a cabeça da galera por aqui também", disse Oliveira. O documentário tem ainda Jorge du Peixe, Racionais, Tejo Damasceno e Instituto e uma música inédita do rapper Sabotage como trilha. As imagens de acervo de Djan foram lembradas por Roberto. "Ele é mais que uma personagem do filme. O Djan filmava pixação há muito tempo, usamos muito do acervo que ele tinha, imagens que a gente jamais conseguiria fazer", explicou. - NOSSA HISTÓRIA, NOSSA GENTE, Documentário produzido através do projeto "Tankalé - Formação para o Auto Registro Audiovisual Quilombola" na Comunidade Quilombola de Contedas / Salgueiro-PE. 9”/2009/PE Sinopse: Os adolescentes das Comunidades Quilombolas de Contendas e Tamboril (Salgueiro-PE), decidiram entrevistar os mais velhos. E fizeram um registro poético do encontro com o universo, ainda por descobrir, da história e dos costumes da sua própria comunidade. - SALVATERRA, TERRA DE NEGRO, Documentário de Priscilla Brasil 50’/2008/Belém Sinopse: A condição dos remanescentes de quilombos da Amazônia é apresentada em Salvaterra (Ilha do Marajó, Pará). O dia-a-dia das comunidades, os conflitos de terra, a expectativa da demarcação, as ameaças dos fazendeiros e a luta para manter a cultura viva estão representados de uma forma poética neste documentário. Um registro de 12 comunidades tradicionais amazônicas no século XXI. - NOEL ROSA – POETA DA VILA E DO POVO, Documentário de Dacio Malta 130’/2010/RJ Sinopse: Documentário musical narrado por Martinho da Vila e presta homenagem a um dos mais importantes compositores brasileiros que, apesar da sua curta carreira de apenas sete anos, deixou ao público 227 músicas de qualidade extraordinária, onde um grande número delas tornaram-se grandes obras que conhecem ainda hoje o sucesso. São entrevistas com 17 artistas, pesquisadores, cineastas, músicos e professores, e oferecem ao telespectador 46 músicas em companhia de Zé Renato e Mariana Baltar, Chico Buarque, Zeca Pagodinho, Caetano Veloso, Mart'nália, João Bosco, Paulinho da Viola, Dona Canô - sem falar do material de arquivo com imagens de Braguinha, Aracy de Almeida, Marília Baptista, Silvio Caldas, Ismael Silva, entre outros. O filme, como observou o diretor executivo Roberto Faisal, é uma rara oportunidade de ver tantas pessoas significativas da MPB reunidas, narrando à importância de Noel Rosa em suas vidas. O trabalho de pesquisa em torno do filme durou 20 meses. Mais de 60 horas de gravação reduzidas à duas horas e dez minutos de filme. Este filme atingiu o seu objetivo de imortalizar a trajetória e a obra de Noel Rosa. - TRISTES TRÓPICOS, de Arthur Omar 80”/1974 Sinopse: Filme-colagem que faz alusão em seu título ao livro de Claude Lévi-Strauss (Tristes Trópicos). Neste filme somos apresentados vida do Dr. Arthur. Um personagem brasileiro cuja história evoca uma aventura modernista em viagem transatlântica e o movimento do litoral ao sertão. Uma narração em off clássica dá conta, passo a passo, dos episódios da vida do médico que estuda na Europa, ligando-se a grupos de vanguarda, como o surrealismo, volta ao Brasil para percorrer a Zona da Mata, e acaba se transformando em uma figura de liderança de um movimento messiânico, em uma espécie de mestre de magia e ciência. No entanto, Triste Trópico não é negação do documentário, mas a expansão de seu vernáculo. Omar empreende um diálogo em bases polifônicas com uma determinada formação discursiva, não exatamente para rejeitá-la, mas para problematizá-la e apresentar a ela múltiplas possibilidades. - O CUSTO DO PROGRESSO, Curta-experimental de Carlos Alessander 5’8” 2010/Carajás Sinopse: Uma reflexão sobre nosso papel na sociedade em meio à exploração da fauna e da flora amazônica. Com uma linguagem poética, a ideia se desenvolve em um único plano. - SERRA PELADA: A LENDA DA MONTANHA DE OURO, Documentário de Victor Lopes 60’40”/2013/RJ Sinopse: Na década de 80, no coração da floresta amazônica, 115 mil homens garimparam 100 toneladas de ouro, carregando nas costas uma montanha de 150 metros de altura. Hoje, Serra Pelada se transformou num lago de 150 metros de profundidade, cercado por miséria, disputas e lendas. A aventura da maior corrida do ouro do século XX, e a segunda maior concentração de trabalho humano depois das pirâmides do Egito, é uma história que não acabou de ser contada. E, embaixo de tudo, tem uma laje de ouro.
Serviço: Aniversário 7 anos do Cineclube Alexandrino Moreira Segunda-feira, 29 de setembro de 2014 Das 9h às 21h – Entrada franca.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

NOVO CINEMA ESPANHOL NO CINEMA OLYMPIA




Novo Cinema Espanhol
O cinema espanhol mudou radicalmente quando caiu a ditadura Franco. Na época passada, o que vinha dos estúdios madrilenos era o melodrama piegas com canções interpretadas ou por meninos e meninas (Joselito e Marisol) ou por Sarita Montiel elevada ao estrelato com “La Violetera”. No meio dessas estrelas a lembrança de Pablito Calvo como o garoto Marcelino que falava com Jesus Cristo num filme campeão de popularidade dirigido pelo austro-húngaro Ladislao Wajda(“Marcelino, Pão e Vinho”/1955).
No período Luis Buñuel fez o seu “Viridiana”(1961) que irritou a censura mesmo ganhando a Palma de Ouro do Festival de Cannes. A Espanha mudara quando Carlos Saura viu o que tinha na geladeira de seu “Cria Cuervos”, alegando que os que “criam corvos podem ser bicados por eles”(cria lós cuervos que lós curevos te bicaran lós ojos). Hoje surge um cinema espanhol inventivo e a atual mostra vem a provar que não é só por conta de Pedro Almodóvar ou do citado Saura.Os 5 filmes da mostra que percorre vários estados brasileiros e entre nós estará no cinema Olympia, apresentam inovações formais e temáticas. Todos os filmes foram premiados internacionalmente e pela preocupação eminentemente artística ficaram limitados ás chamadas “salas de arte’, esquecidos da distribuição comercial.
“Branca de Neve”(Blancanieves/2012) de Pablo Berger revê o conto dos irmãos Grimm na forma de filme mudo e em preto e branco, imprimindo na conhecida historia da jovem maltratada pela madrasta a cultura castelhana . O pai de Branca é um toureiro, os anões são artistas de circo mambembe, ela passa a tourear e come a maçã envenenada em plena arena. O curso da velha historia aparece, mas o tom nacional impõe uma nova perspectiva. Um prodígio de criatividade.
“Carmina ou Que Se Exploda!”(Carmina o revienta/2012) de Paco León, é um falso documentário ou, como se costuma dizer hoje, um “docudrama”. Mulher de 58 anos, residente em Sevilha, mantém um pequeno comércio que é duas vezes assaltado e ela não consegue receber beneficio da seguradora a quem paga. Muito católica, evoca seus santos protetores e arma um plano para reverter seu drama. Excelente desempenho de Carmina Barrios, a deixar que se pense estar vivendo uma realidade adiante das câmeras. Filme vencedor de 4 prêmios em mostras internacionais.
“Mapa”(2012) é uma experiência desafiadora. O diretor León Siminiani filma um seu diário, divagando sobre o seu relacionamento com a mulher a partir de seu encontro romântico na Índia. Um trabalho bem pessoal que usa a ideia de Jean Cocteau em fazer da câmera uma caneta que vai escrevendo o que pensa. Premiado no IBAFF International Film Festival.
“O Que Os Homens Falam”(Uma Pistola em cada mano/2012) também inova. Oito homens de meia idade questionam seus relacionamentos amorosos e não são mostrados como peças de melodrama: cada um fala de si. E não há soluções fantasiosas. Roteiro extremamente criativo de Tomàs Aragay com o diretor Cesc Gay. Sete prêmios em festivais incluindo o Gota(o Oscar espanhol).
“O Apostolo”(El Apóstol/2012) é uma animação stop-motion de Fernando Cortizo sobre um ladrão que resolve seguir o caminho de Santiago de Compostela para buscar uma arca com produtos de pilhagem por ele efetuada antes de ser alvo da policia. O encontro com um padre de olhar sinistro e um bispo balofo e folgazão dá ensejo a que ele veja uma romaria de almas penadas. O roteiro busca elementos culturais específicos da região onde se ambienta a historia. O filme ganhou prêmios nos festivais de Anecy e no Fantasporto(Portugal).
Cinema criativo é a marca do programa espanhol. Haverá duas sessões por dia (16,30 e 18,30) com ingresso franqueado.(Pedro Veriano)

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

CINEMA OLYMPIA - MOSTRA CINEMA ATUAL ESPANHOL - DE 05 À 11/09/14



Cinco longas espanhóis estarão em cartaz de 05 à 11/09/14 (exceto dia 09/09) no cinema Olympia com sessões às 16:30 e 18:30h na Mostra Cinema Atual Espanhol. Entre eles, estão filmes premiados, que incluem Mapa, de León Siminiani, vencedor da categoria Melhor Documentário Europeu no Festival de Sevilla, e Branca de Neve, o melhor filme do Goya Awards.Esta edição da Mostra apresenta um recorte da variedade de gêneros da indústria cinematográfica da Espanha como consequência de uma seleção de longas produzida em 2012 por jovens diretores. Todos os filmes são legendados em português e há exemplares de comédia dramática, drama, animação e documentário. A proposta é apresentar heterogeneidade de temas e de gêneros da cinematografia espanhola, em diálogo com a diversidade cultural brasileira. A Mostra ocorre em centros culturais das principais cidades brasileiras de 2 setembro a 22 de dezembro. Além de Florianópolis, onde ocorre a abertura da programação, no dia 2, estão incluídas outras capitais: Belém, Porto Alegre, Fortaleza, Curitiba, Brasília, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.A realização é do Escritório Cultural da Embaixada da Espanha no Brasil, Sociedade Cultural Brasil-Espanha e Instituto Cervantes de Brasília. Em Belém, a mostra tem o apoio da FUMBEL e Cinema Olympia.

Programação
Dia 5/09 - 16:30 e 18:30 h
Branca de Neve (Blancanieves) De Pablo Berger. França/Espanha, 2012. 105min. Drama, fantasia. Com Maribel Verdú, Emilio Gavira, Daniel Giménez Cacho.Após a morte da avó, Branca de Neve é impedida de ficar com seu pai e viaja com seis anões, participando de touradas.

Dia 6/09 - 16:30 e 18:30h
Carmina Ou Que Se Exploda (Carmina o Revienta). De Paco León. Espanha, 2012. 70min. Drama, comédia. Com Carmina Barrios, María Leon, Paco Casaus, Ana M. Garcia.Depois de sofrer vários assaltos, dona de uma venda em Sevilla inventa uma forma original de conseguir dinheiro para sua família.

Dia 07/09 - 16:30 e 18:30 h
Mapa De León Siminiani. Espanha, 2012. 85min. Documentário.Jovem ex-diretor de programa de TV em busca de seu primeiro filme viaja para a Índia.

Dia 10/09 - 16:30 e 18:30 h
O Que Os Homens Falam (Una Pistola En Cada Mano) De Cesc Gay. Espanha, 2012. 95min. Comédia romântica. Com Javier Câmara, Ricardo Darín, Eduard Fernández.Comédia irônica e sem compaixão sobre as deficiências, fraquezas e outras “virtudes” dos homens de hoje: perdidos e confusos, em busca de uma nova identidade.

Dia 11/09 - 16:30 e 18:30 h
O Apóstolo (El Apóstol) De Fernando Cortizo. Espanha, 2012. 72min. Animação.Fugitivo da cadeia tenta recuperar riquezas escondidas em uma aldeia longínqua, cheia de terror, humor e fantasia.

Entrada Franca

"O LOBO ATRÁS DA PORTA" NO CINE LÍBERO LUXARDO


"O Lobo Atrás da Porta"
Título original: O Lobo Atrás da Porta | Direção: Fernando Coimbra | Roteiro: Fernando Coimbra | Gênero: Drama/suspense | Ano: 2013 | País: Brasil | Elenco: Antonio Saboia, Fabiula Nascimento, Juliano Cazarré, Leandra Leal, Milhem Cortaz, Tamara Taxman, Thalita Carauta | Produção: Caio Gullane, Fabiano Gullane, Débora Ivanov, Gabriel Lacerda, Pablo Torrecillas e Rodrigo Castellar | Trilha sonora: Ricardo Cutz |Fotografia: Lula Carvalho | Montagem: Karen Akerman | Produtora: Gullane e Tc Filmes | Distribuidora: Imagem Filmes | Cor: Colorido | Duração: 95 min. | Classificação etária: 16 anos
Sinopse: O desaparecimento de uma criança faz com que seus pais, Bernardo (Milhem Cortaz) e Sylvia (Fabiula Nascimento), vão até uma delegacia. O caso fica a cargo do delegado (Juliano Cazarré), que resolve interrogá-los separadamente. Logo descobre que Bernardo mantinha uma amante, Rosa (Leandra Leal), que é levada à delegacia para averiguações. A partir de depoimentos do trio, o delegado descobre uma rede de mentiras, amor, vingança e ciúmes envolvendo o trio.
Datas e horários das sessões:
29 e 30/08 (sexta e sábado) - 19h
31/08 (domingo) - 17h e 19h
03 a 06/09 (quarta a sábado) - 19h
07/09 (domingo) - 17h e 19h

" A GRANDE NOITE" NO CINE ESTAÇÃO


Atitude punk em "A Grande Noite" no Cine Estação
Gustave de Kervern e Benoît Delépine (os mesmos de "Mamute") são os realizadores de "A Grande Noite", uma sátira da situação socioeconômica da França, e por extensão, da Europa contemporânea. Ao traçar o retrato de dois irmãos sem muita perspectiva de futuro, os cineastas miram num dos reflexos da crise que tomou conta do Velho Continente. O filme estreia na primeira terça-feira de setembro no Cine Estação das Docas, com sessões às 18h e 20h30. O ator Benoît Poelvoorde interpreta Not, um sujeito para quem o movimento punk nunca vai morrer. Not leva uma vida desregrada com seu codinome tatuado na testa, cabelos e roupas extravagantes. A vagar pelas ruas, toma banho numa praça, dorme e come quando pode. Seu irmão, Jean-Pierre (Albert Dupontel, de "Irreversível"), leva uma vida certinha, tem um trabalho numa loja de colchões, mas nem por isso consegue pagar suas contas - as vendas andam mal. Por que, levando vidas tão diferentes, os dois irmãos, ainda assim, enfrentam as mesmas consequências? Qualquer pessoa é dona do seu destino, mas sua existência não depende apenas de seu esforço - é preciso pensar nas condições históricas do momento. Para a dupla de diretores, que também assina o roteiro, esse contexto social é pesado e decisivo. Quando Jean-Pierre perde o emprego e sua vida começa a desmoronar, Not vê a chance de cooptá-lo para o seu lado, o da anarquia, de uma liberdade muito peculiar. Sem muita noção do que está acontecendo, o irmão que, até então andava na linha, se torna um rebelde disposto a detonar com o sistema pelas bordas. A dupla de irmãos, então, decide iniciar uma revolução... à própria maneira. “A Grande Noite” foi o grande vencedor do Prêmio Especial do Júri na mostra Un Certain Regard, no Festival de Cannes.

"A Grande Noite"
De: Benoît Delépine e Gustave de Kervern. 92 min. Cor. 16 anos.
Cine Estação
Dias 02 (terça), às 18h e 20h30 03 (Quarta), às 18h e 20h30 04 (Quinta), às 18h e 20h30 14 (Domingo), às 10h, 18h e 20h30 16 (terça), às 18h e 20h30 17 (Quarta), às 18h e 20h30 18 (Quinta), às 18h e 20h30 28 (Domingo), às 10h, 18h e 20h30.

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