segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Vampiros de Almas

Poucas vezes os que dão nome aos filmes,no Brasil, acertam na mosca. Frank Capra disse quando andou pelo Rio que chamaria o seu "It's a Wonderful Life" de "A Felicidade Não se Compra", Ficaria melhor. E é o caso de Vampiros de Almas" dado a "Invasion of the Body Sntachers". Realmente om que acontece na história é a invasão de corpos por seres que despejam as almas dos portadores. Vampirizam mesmo. Hoje as fãs de Robert Pattinson podem pensar que se trata de um "Crepusculo" de seus deuses. Tomara que assim pensem, pois vão ver um ótimo filme. A idéia, na época da realização, aludia à uma sociedade homogênea em tudo, o bastante para se pensar no comunismo (McCarthy aprovou). Mas o outro lado também gostou: seria o mal de um capitalismo tentacular,capaz de destruir a personalidade da pessoa (ou destruir a liberdade de pensamento).
O filme fez história. Ganhou muitas sequencias e readaptações. Nada a se comparar com a B Picture orginal. E sem deixar aquele impacto do plano final, com o herói gritando pelo perigo que chega e ninguém aparenta ligar por isso.(Pedro Veriano)

domingo, 30 de outubro de 2011

ACCPA EM PARCERIA COM O CURTADOC.TV

A ACCPA fechou uma paceria com os responsáveis do site http://www.curtadoc.tv/ para divulgar este espaço que disponibiliza mais de 700 curtas-metragens de todos o país para serem vistos on line, num trabalho fantástico de veiculação dos filmes neste formato. Ao mesmo tempo, a parceria visa incentivar os produtores do audio-visual local para inscreverem seus trabalhos no conteúdo deste site para que sejam vistos pelos internautas do mundo inteiro que terão o http://www.curtadoc.tv/ como uma das grandes referências aos novos talentos do cinema brasileiro.
Acesso o site http://www.curtadoc.tv/ e confira todo o conteúdo do site que traz curtas realizados em vários estados do Brasil.

"O BAILE" DE ETTORE SCOLA NA SESSÃO CULT DIA 05/11/11



"O BAILE"
Original:Le Bal – França, Argélia, 1983
Direção de Ettore Scola
Roteiro de Jean Claude Penchenat (ideia original) Ruggero Maccari, Furio Scarpelli e Scola.
Argumento: 50 anos da história da França são repassados em um baile onde se dança ritmos de diversas épocas.
Importância Histórica: O filme ganhou o “Oscar” de película estrangeira pela Argélia. Foi feito com todo o elenco que se apresentou no Theatre de Champagnol como Etiénne Guichard, Régis Bouquet, Francesco de Rosa e Liliane Deval.A originalidade foi demonstrada através da ação que embora se limite à pista de dança, foge do esquema teatral pelos enquadramentos, iluminação e cortes precisos na apresentação das diversas épocas focalizadas.

APÓS O FILME, DEBATE ENTRE CRÍTICOS DA ACCPA E O PÚBLICO PRESENTE.

SESSÃO ACCPA/CINE LÍBERO LUXARDO
SESSÃO CULT
"O BAILE"
CINE LÍBERO LUXARDO
DIA 05/11/11
HORÁRIO : 16H
ENTRADA FRANCA

sábado, 29 de outubro de 2011

FILME DE ARTES MARCIAS COM UM TOQUE DE SENSIBILIDADE


Filme de Artes Marciais com um toque de sensibilidade
Em “Cinzas do Passado”, o diretor Wong Kar Wai quebra paradigmas do gênero.

Um homem obcecado por contar histórias de desilusões amorosas, sonhos destruídos, retratar a incompletude das pessoas. Esse homem, um cineasta nascido na província de Hong Kong, que foi devolvida à China, tem uma sensibilidade e gostos peculiares: fala de aspectos da sociedade de seu país unindo efeitos sofisticados de câmera e luz, a trilhas sonoras que trazem de tangos a Nat King Cole. Ele, o esteta do cinema Wong Kar Wai, resolve, em 1994, adentrar no universo dos filmes de artes marciais, e o resultado poderá ser conferido pela primeira vez pelo público paraense, na sessão que a ACCPA promove nesta segunda, no IAP.
A versão que será apresentada será “Cinzas do Passado – Redux”, lançada nos cinemas mundiais em 2008 trazendo novos cortes e uma cena adicional, a critério do próprio Wong Kar Wai. Esse filme foi realizado bem antes da febre mundial encabeçada por “O Tigre e o Dragão”, que colocou o gênero de arte marcial no primeiro escalão da indústria cinematográfica mundial, seguido pelos grandes sucessos “Herói” e “O Clã das Adagas Voadoras”, ambos de Zhang Yimou.
Diferente desses filmes, que salvo algumas cenas onde a mis-em-scene gera momentos interessantes, o apelo visual é mais forte do que o aspecto narrativo. E por isso “Cinzas do Passado” causa bastante estranhamento, pois inova esteticamente ao retratar o universo mítico aonde os Wuxia (filmes de artes marciais que são épicos de cavalaria) se passam, um tempo suspenso no fluxo temporal, de forma fragmentada, abusando dos efeitos slow e flashbacks.
O enredo acompanha a saga do reflexivo espadachim Ouyang Feng (Leslie Cheung), que se sustenta contratando assassinos de aluguel e lhes dando trabalhos. Ele está solitário, o que tem muito a ver com o fato de seu coração há muito ter sido ferido por um amor que ele negligenciou e perdeu. Uma das pessoas que atravessa seu caminho é Huang Yaoshi (Tony Leung Ka Fai), que lhe presenteia com um vinho mágico que apaga memórias de quem o bebe. Eles entram em conflito e o que se vê a partir desse ‘dispositivo’ – um momento que desencadeia uma virada na trama – é o tempo psicológico dominar o filme, com Ouyang atravessando o deserto de Gori sendo consumido pelo seu passado.

Personagens densos
Com o passar das cinco estações do ano – segundo o calendário chinês -, ele, vai encontrando mais amigos e alguns inimigos. Ciníco e impiedoso, Feng guarda rancor do irmão, que acabou se casando com a mulher que amava (Maggie Cheung). Ele conhece Murong Yin/Murong Yang (Brigitte Lin), uma mulher que quer ter o seu amor. A personagem de Lin tem nuances muito intensas, pois ao contratar Ouyang para matar seu irmão ela é simplória, e vai modificando a sua personalidade acompanhando a forma como a história se desencadeia – daí o fato de ter dois nomes na trama, Yin e Yang, o bem e o mal na filosofia chinesa, ou a dualidade existente em cada um de nós.
Tony Leung Chiu Wai também se destaca como o espadachim quase cego, que gera um revés na saga de Ouyang, numa cena de luta cadenciada, espaçada e compartilhada por ambos num nível ‘espiritual’. O filme traça um panorama poético entre a relação homem, filosofia, ética e a sua própria natureza, através de projeções de luz e bailados que são alegorias para as desilusões amorosas resolvidas na ponta da espada – mesmo que as lutas aqui sejam esparsas.
A versão Redux é um alento para quem admira Wong Kar Wai por obras como “Amores Expressos”, “Amor a Flor da Pele” e “Felizes Juntos” como para aqueles que desejam ver um típico filme wuxia pré-pasteurização advinda de tamanha popularização, que foge das convenções ao contar uma história de amor e perda, entrecortada por cenas de kung fu espiritual.

(Lorenna Montenegro)

SERVIÇO:
Sessão ACCPA/IAP apresenta “Cinzas do Passado”. Nesta segunda, dia 31, às 19h no Cineclube Alexandrino Moreira.
Local: Auditório do IAP (Praça Justo Chermont, 236 – Nazaré).
Inadequado para menores de 12 anos.
Entrada Franca.

Após a exibição, debate com membros da Associação de Críticos do Pará e o público.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

AMAZÔNIA DOC 3 - DE 05 À 11/11/11

Festival, que inclui exibições e atividades de formação, acontece em novembro em diversos espaços de Belém-PA.
Voltado à valorização e fomento da produção audiovisual do Brasil, Venezuela, Peru, Equador, Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa e Suriname, o Festival Pan-Amazônico de Cinema – Amazônia Doc.3 chega à sua terceira edição em novembro, apostando no cinema como meio de discussão e diálogo entre os países que compõem este imenso território e compartilham realidades tão distintas.
Mostra competitiva, mostras paralelas, sessões especiais e oficinas compõem o Amazônia Doc este ano, que mais uma vez se estende para além das salas de exibição e investe em atividades de formação com profissionais de prestígio no cenário nacional e internacional, em uma programação inteiramente gratuita.
A Mostra Competitiva recebeu trabalhos de realizadores dos dez países pan-amazônicos, alcançando a marca de 254 filmes inscritos, entre documentários e ficções, nos formatos longa, media e curta metragem.
O comitê de pré-seleção, formado pelos críticos paraenses Marco Antonio Moreira, Arnaldo Prado Júnior, Felipe Pamplona, Dedé Mesquita, Luzia Alvares e Pedro Veriano, selecionou 19 trabalhos, sendo 12 curtas e sete longas.
O festival recebeu inscrições da Bahia (15), Brasília (07), Pernambuco (06), Minas Gerais (11), Paraíba (08), Paraná (07), Santa Catarina (03), Ceará (05), Goiás (02), Maranhão (04), Amazonas (04), Espírito Santo (05), Rio Grande do sul (12), Rio de Janeiro (56), São Paulo (78), Peru (03), Venezuela (03), Equador (02), Bolívia (05) e Colômbia (06). Ao total, 12 produções paraenses participaram da seleção.
São eles: ‘A Dança do Tempo’, de Christian Spencer (RJ); ‘Cine Camelô’, de Clarissa Knoll (SP); ‘A Fábrica’, de Aly Muritiba (PR); ‘Kinopoéticas – Katari Kamina’, de Pedro Dantas (Bolívia); ‘Saltos Amazônicos’, de Igor Amin e Liana Amin (AM); ‘Oyasuminasai - Boa noite’, de Leandro Tadashi (AM); ‘Crônicas de uma morte anunciada’, de Ivan Canabrava e Souza (DF); ‘Soldados da borracha’, de Cesar Garcia Lima (RJ); ‘Matinta’, de Fernando Segtowick (PA); ‘Ribeirinhos do Asfalto’, de Jorane Castro (PA); ‘Sete Voltas’, de Rogério Nunes (SP); ‘Sucumbíos Tierra sin Mal’, de Arturo Hortas (Equador); ‘Leite e ferro’, de Cláudia Priscila (SP); ‘Morada’, de Joana Oliveira (MG); ‘Trópicos da Saudade – Claude Lévi-Strauss e a Amazônia’, de Marcelo Fortaleza (MT); ‘Para vestir Santos’, de Rosana Matecki (Venezuela); ‘Sin ti contigo’, de Tuki Jencquel (Venezuela); ‘De ollas y sueños’, de Ernesto Cabellos Damián (Peru) e ‘A Terra da Lua Partida’, de Marcos Negrão e André Rangel (RJ).
Os trabalhos serão submetidos à avaliação de um júri oficial composto por cinco membros de destacada atuação audiovisual nacional e internacional. Serão oferecidos seis troféus: para o melhor longa-metragem documentário; para o melhor curta/média-metragem documentário; para o melhor longa/ curta-metragem ficção, para o melhor filme escolhido pelo júri popular, para o melhor roteiro de ficção; melhor direção; e para o melhor filme escolhido pela crítica.
Mostra Bruno Assis de Jovens Realizadores
O Amazônia Doc.3 também contempla a Mostra Bruno Assis de Jovens Realizadores, que busca mapear, conhecer e ampliar a visibilidade das produções de estreantes na região amazônica. Ela também serve como homenagem a Bruno Assis, realizador paraense que faleceu em fevereiro, aos 29 anos, após construir uma carreira promissora na área audiovisual atuando como diretor de fotografia, operador de câmera e fotógrafo still em diversas produções, como os filmes vencedores do DOCTV-PA, “Eretz Amazônia” e “O Homem do Balão Extravagante”, e o longa metragem “Eu Receberia as Piores Notícias dos Teus Lindos Lábios”, de Beto Brant.
Mostra Pan-Amazônica
Pensada como um panorama do que há de mais novo e significativo no cinema do Brasil, Venezuela, Peru, Equador, Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa e Suriname, a Mostra Pan-Amazônica exibirá seis filmes, entre curtas e longas. São eles: o documentário uruguaio “Ojos Bien Abiertos - Un Viaje por la Sudamerica de Hoy”, de Gonzalo Arijon; “Juko”, de Mauricio Quiroga Kiro, co-produção entre Bolívia/Argentina; “Da janela do meu quarto”, do mineiro Cao Guimarães; “Ave Maria ou mãe dos sertanejos”, do pernambucano Camilo Cavalcante, “Ajila”, do venezuelano Miguel Guédez e “Crónica Del racismo”, da boliviana Verónica Córdova.
Mostra Retrospectiva Adrian Cowell
A terceira edição do festival homenageia o cineasta chinês Adrian Cowell, considerado o maior documentarista da Amazônia. Falecido no último dia 10 de outubro, em Londres, Cowell deixa um legado de 50 anos de imagens e histórias da maior floresta tropical úmida do mundo. Ele participou da primeira edição do evento, em 2009. O festival oferece ao público uma mostra retrospectiva com 12 produções do cineasta: "Batida na Floresta”, “Na Trilha dos Uru Eu Wau Wau”, “Montanhas de Ouro”, “Nas Cinzas da Floresta”, “Chico Mendes - eu quero viver”, “O Destino dos Uru Eu Wau Wau”, “A Tribo que se esconde do homem”, “Uma Dádiva para a Floresta”, “O Sonho do Chico”, “Barrados e Condenados” e “As Queimadas da Amazônia”.
Oficinas
Mantendo o caráter de formação, marca maior do festival, o Amazônia Doc.3 oferece um circuito de oficinas, que inclui as atividades: ‘Cinema Fora do Eixo’, que será ministrada por Cíntia Domit Bittar (SC), ‘Cinema e Psicanálise’, por Manoel Leite (PA); e ‘Mídias Móveis’, por Gilberto Mendonça (PA). As inscrições estão sendo feitas por meio do site www.amazoniadoc.com. Vale lembrar que a programação é inteiramente gratuita.
PARTICIPE
O Festival Pan-Amazônico de Cinema é realizado pelo Instituto Culta da Amazônia e Z Produções, com patrocínio da Oi e Sol Informática, por meio da Lei Semear de incentivo à cultura do Estado do Pará, e apoio da Oi Futuro, Grupo Ideal e Ecleteca Cultural. Informações: www.amazoniadoc.com.
Twitter: @amazoniadoc
Facebook: Amazônia Doc
Flickr: Amazoniadoc

terça-feira, 25 de outubro de 2011

"CINZAS DO PASSADO" NO CC ALEXANDRINO MOREIRA DIA 31/10/11

"CINZAS DO PASSADO"
Direção : Wong Kar-Wai
Elenco : Leslie Cheung, Tony Leung Ka Fai.
Sinopse::”Cinzas do Passado” conta a história de um espadachim Ouyang Feng (Leslie Cheung) que ganha o seu sustento contratando assassinos de aluguel. Impiedoso e cínico, seu coração há muito tem sido ferido por um amor que ele negligenciou e perdeu. Mas, como as estações vão e vêm, amigos e inimigos também, e ele começa a refletir de volta à origem de sua solidão.
Importância Histórica: “Cinzas do Passado - Redux” é uma nova versão de “Cinzas do Passado”, lançado em 1994 e dirigido pelo próprio Wong Kar-wai. A história, ambientada no deserto, é uma fábula que ocorre no jianghu (mundo das artes marciais) e os acontecimentos são definidos de acordo com as cinco estações do calendário chinês. Com uma fotografia impressionante, característica dos filmes do diretor, “Cinzas do Passado” foi um sucesso de crítica que chamou a atenção do público para outros filmes deste diretor como “Amor à Flor da Pele” e “Um Beijo Roubado”.

APÓS O FILME, DEBATE ENTRE CRÍTICOS DA ACCPA E O PÚBLICO PRESENTE.

SESSÃO ACCPA/IAP
"CINZAS DO PASSADO"
CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA
AUDITÓRIO DO IAP (INSTITUTO DE ARTES DO PARÁ)
DIA 31/10/11
HORÁRIO : 19 H
ENTRADA FRANCA
INADEQUADO PARA MENORES DE 12 ANOS

domingo, 16 de outubro de 2011

NOTA DA ABRACCINE SOBRE O FALECIMENTO DE LEON CAKOFF

O cinema internacional e brasileiro perdeu hoje (dia 14/10/11) um de seus mais ativos difusores: o jornalista, crítico, produtor, realizador e organizador da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Leon Cakoff.
Muitos dos críticos que hoje atuam nos jornais, revistas e espaços digitais optaram por este ofício e ampliaram seu amor pelo cinema assistindo aos filmes programados por Leon Cakoff.
Cakoff lutou como poucos pelo que lutamos todos nós, críticos de cinema: para que a diversidade da cinematografia mundial tenha oportunidade de exibição e não seja engolfada pelo cinema mainstream, com seu poder econômico e vocação hegemônica.
Pela importância da Mostra em nossas vidas, a Abraccine – Associação Brasileira dos Críticos de Cinema sente-se enlutada e envia sinceros votos de condolências à sua família, com a certeza de que sua memória permanecerá presente e forte nos que aprenderam a entender o cinema como arte muito mais diversa e mundial. Tudo faremos para contribuir com a continuidade do seu importante legado cultural.

ABRACCINE – Associação Brasileira de Críticos de Cinema

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

"LANTERNAS VERMELHAS" NO CC ALEXANDRINO MOREIRA DIA 17/10/11


"LANTERNAS VERMELHAS”
Direção : Zhang Yimou
Ano de produção : 1991
Com Gong Li
Sinopse : Em 1920, após a morte dos pais, Songlian é obrigada a se casar com Chen Zuoqian, senhor de uma família importante da China. Porém, Chen já possui três esposas, cada uma morando em “casas” separadas dentro de seu enorme palácio. A competição entre as esposas é dura, as quatro armam todo tipo de intrigas na disputa para obter os privilégios e confortos oferecidos pelo senhor do palácio.
Importância Histórica: O diretor Zhang Yimou já tinha conquistado a crítica com filmes autorais como “Amor e Sedução”. Com “Lanternas Vermelhas”, ele ficou conhecido internacionalmente pela qualidade do filme e pela censura que teve que enfrentar no seu país. O filme ficou proibido durante algum tempo na China. Ex-diretor de fotografia, Yimou fez um filme que discute a questão da importância da mulher dentro de uma sociedade machista. O filme ganhou o prêmio de melhor produção de Veneza, o Leão de Prata, ganhou David de Donatello, BAFTA de Melhor Filme Estrangeiro tendo sido também indicado ao “Oscar” da categoria.

SESSÃO ACCPA/IAP
CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA
(AUDITÓRIO DO IAP – INSTITUTO DE ARTES DO PARÁ)
“LANTERNAS VERMELHAS”
SEGUNDA-FEIRA DIA 17/10/11
HORÁRIO : 19 H
ENTRADA FRANCA
INADEQUADO PARA MENORES DE 10 ANOS

domingo, 9 de outubro de 2011

"CINZAS NO PARAÍSO" DE TERRENCE MALICK NA SESSÃO CULT DIA 15/10/11



“CINZAS NO PARAÍSO”
Original: Days of Heaven- EUA-1978
Direção: Terrence Malick
Elenco: Richard Gere, Brooke Adams, Sam Shepard.
Sinopse: No início do século XX, dois pobres amantes, Bill e Abby, viajam até o Texas para trabalhar nas plantações de trigo de um jovem e rico fazendeiro. Bill encoraja Abby a reivindicar a fortuna do doente fazendeiro ao enganá-lo em um falso casamento. Isso resulta em um instável triângulo amoroso.
Importância Histórica: Depois da estreia de seu primeiro longa-metragem, “Terra de Ninguém” (1976), o diretor Terrence Malick se tornou um dos cineastas respeitados do cinema americano. Em “Cinzas no Paraíso”, ele definiu seu estilo cinematográfico que seria desenvolvido e aprimorado a cada novo filme até a obra-prima “A Árvore da Vida”(2011). Conhecido como um diretor do chamado cinema autoral, Malick demora a realizar seus projetos. Depois de “Cinzas no Paraíso”, ele levou 20 anos para realizar outro trabalho, “Além da Linha Vermelha”. “Cinzas no Paraíso” venceu o “Oscar” de melhor fotografia e foi indicado nas categorias de Melhor figurino, trilha sonora e melhor som. Malick venceu o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes em 1979.

SESSÃO ACCPA/CINE LÍBERO LUXARDO
SESSÃO CULT
“CINZAS NO PARAÍSO”
CINE LÍBERO LUXARDO
SABÁDO DIA 15/10/11
HORÁRIO : 16 H
ENTRADA FRANCA
INADEQUADO PARA MENORES DE 10 ANOS
APÓS O FILME, DEBATE ENTRE O PÚBLICO PRESENTE E CRÍTICOS DA ACCPA

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