segunda-feira, 27 de junho de 2011

"RALÉ" DE KUROSAWA NO CC ALEXANDRINO MOREIRA DIA 04/07


"RALÉ"
Título Original: Donzoko – Japão, 1957/ Direção : Akira Kurosawa/ Com Toshiro Mifune, Uzusu Yamada, Kyoko Kagawa.
Sinopse : Adaptado da obra do escritos russo Maxim Gorky, “Ralé” é um dos filmes mais polêmicos do cineasta Akira Kurosawa.. O filme mostra o cotidiano de estranhos hóspedes numa pequena pensão. Ali, desfilam diversos tipos de gente, como um ex-samurai), um ator e um jogador, enquanto, paralelamente, forma-se um intrincado triângulo amorosos envolvendo a proprietária Osugi sua irmã Okayo e o ladrão Sutekichi que deseja a ambas.
Importância Histórica : “Ralé” é uma adaptação da obra de Maxim Gorky realizada pelo cineasta Akira Kurosawwa em 1957 e que está incluído entre seus trabalhos mais polêmicos. Mostrando a situação individual de cada personagem em confronto com as condições sociais do Japão daquela década, Kurosawa provocou discussões fortes num trabalho irônico com múltiplas interpretações. Realizado entre dois grandes filmes de sua carreira, “Trono Manchado de Sangue” e “A Fortaleza Proibida”, “Ralé” é um de seus filmes menos conhecidos e que merece ser visto e estudado pelos novos cinemaníacos.
APÓS O FILME, DEBATE ENTRE OS CRÍTICOS DA ACCPA E O PÚBLICO PRESENTE.

SESSÃO ACCPA/IAP
"RALÉ"
CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA
(AUDITÓRIO DO IAP - INSTITUTO DE ARTES DO PARÁ)
SEGUNDA-FEIRA DIA 04/07/11
HORÁRIO: 19 H
ENTRADA FRANCA
Antes, exibição do curta-metragem "ROSA ANA" de Fábio Hassegawa

"JOHNNY GUITAR" NA SESSÃO CULT DIA 02/07




"JOHNNY GUITAR"
Título Original : Johnny Guitar – EUA, 1954/Direção: Nicholas Ray/Roteiro: Philipe Yordan/Com Joan Crawford, Sterling Hayden e Ernest Borgnine.
Sinopse : Dona de um saloon num lugar esquecido por Deus vê suas esperanças renascerem com a possibilidade de a ferrovia passar próximo ao seu comércio. Mas ela tem de resolver um problema: a hostilidade do xerife local e os capangas de sua inimiga mortal, uma fazendeira que a quer fora da cidade . Para enfrentar as adversidades, numa luta sangrenta que está por começar, ela conta com a ajuda do antigo amor Johnny Guitar, músico e pistoleiro.
Importância Histórica : “Johnny Guitar” é um dos filmeS mais conhecidos do diretor Nicholas Ray (Juventude Transviada). Ao contrário dos clássicos westerns dirigidor por John Ford e Howard Hawks, Ray coloca uma mulher como protagonista num genêro dominado por personagens masculinos. O filme não causou muita repercussão na época do lançamento mas posteriormente foi cultuado principalmente pelos críticos franceses da “nouvelle vague” como Jean-Luc Godard e François Truffaut com Truffaut chegando a descrever o filme como “A Bela e a Fera” do genêro. Joan Crawford tem uma atuação histórica e a narrativa do filme influenciou vários filmes do período.APÓS O FILME, DEBATE ENTRE CRÍTICOS DA ACCPA E O PÚBLICO PRESENTE.

SESSÃO CULT
"JOHNN GUITAR"
CINE LÍBERO LUXARDO
SABÁDO DIA 02/07/11
HORÁRIO : 16H
ENTRADA FRANCA
APOIO : ACCPA

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"O ESPÍRITO DA COLMÉIA" NO CC ALEXANDRINO MOREIRA DIA 27/06




“O ESPÍRITO DA COLMÉIA”
(El Espíritu de la Colmena)
Direção: Víctor Erice
Roteiro: Víctor Erice (roteiro / história), Ángel Fernández Santos (roteiro / história), Francisco J. Querejeta
Gênero: Drama
Ano de Produção : 1973 - Espanha
Sinopse: As duas pequenas irmãs Anna e Isabel moram em terras rurais da Espanha, na década de 40. Após uma exibição de Frankenstein, passam a acreditar que o monstro pode passar pelo local em que vivem.
Importância Histórica : Em pleno momento da ditadura militar na Espanha dos anos 70, o então jovem cineasta Victor Érice realizou em seu primeiro filme, uma bela alegoria sobre a infância, o poder e a liberdade. Premiado em vários festivais, “O Espírito da Colméia” levou vários anos para ser exibido no Brasil, sendo exibido em Belém no Cinema 1 e depois considerado um dos melhores filmes do ano naquele período. Com destaque, além da direção de Érice, a atuação de Anna Torrent, que depois faria com Carlos Saura, a obra-prima “Cria Cuervos”(1975).

“O ESPÍRITO DA COLMÉIA”
CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA
AUDITÓRIO DO IAP – INSTITUTO DE ARTES DO PARÁ
SEGUNDA-FEIRA DIA 27/06/11
HORÁRIO: 19 H
ENTRADA FRANCA
DEPOIS DO FILME, DEBATE ENTRE O PÚBLICO PRESENTE E CRÍTICOS DA ACCPA

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O CINEMA COMO POSSIBILIDADE

“EM UM MUNDO MELHOR”
O Cinema como possibilidade
Por Augusto Pachêco
A Dinamarca, em pesquisa realizada há dois anos pelo Índice Global da Paz como o segundo país mais pacífico do planeta (depois da Nova Zelândia), faz parte da História do Cinema Mundial com obras de cineastas como Carl Dreyer, Lars von Trier, Bille August, Thomas Vinterberg, entre outros.
Em primeiro lugar, esqueçam os procedimentos que marcaram a produção dinamarquesa do Dogma 95, já que os cineastas envolvidos no manifesto há muito aboliram as amarras que caracterizavam o movimento. Em segundo, Thomas Vinterberg, Lars Von Trier, Susane Bier entre outros contemporâneos, já comprovaram versatilidade e domínio da técnica, tanto nos tais procedimentos dogmáticos (Festa de Família, Dogville), quanto nas soluções próximas da linguagem mais clássica (O Anticristo, O Dogma do Amor).
“Em um Mundo Melhor”, de Susanne Bier, transita com habilidade pela encenação e montagem do cinema documental (câmera na mão, planos seqüenciais), assim como a dramaticidade, os filtros de luz e o clima em suspensão de um cinema que não abre mão das grandes tomadas naturais (aridez africana, frieza nórdica) que revelam o embate da ocupação humana na defasada geopolítica que insiste na oposição binária centro x periferia.
A falsa naturalização do bullying, a violência gratuita que provoca a reação paterna (interpretada com a paciência de um santo e a ira de um desesperado), coloca em xeque a legitimidade das instituições enquanto processo civilizatório num mar de idiotas.
“Em um Mundo Melhor” poderia ser Equilíbrio Distante, ou Tão Longe, Tão Perto...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

"EM UM MUNDO MELHOR" NO OI CINE ESTAÇÃO



BULLYING, VINGANÇA e REDENÇÃO no OI CINE ESTAÇÃO
Vencedor de Oscar 2011 de Filme Estrangeiro estreia neste sábado
“Em um Mundo Melhor”, o filme selecionado pela Dinamarca para concorrer ao Oscar 2011, foi o grande premiado na categoria de Melhor Filme Estrangeiro ao vencer concorrentes de peso como Incêndios (França), Fora da Lei (Argélia), Biutiful (Argentina/Espanha) e Dente Canino (Grécia). Dirigido por Susanne Bier, “Em um Mundo Melhor” estreia neste sábado na tela do Oi Cine Estação, com sessões às 18h e 20h30.
O filme aborda a prática de bullyng numa sociedade que apresenta números positivos de IDH - O Índice de Desenvolvimento Humano, medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento humano. “Em um Mundo Melhor” narra a história de Anton, um médico que divide sua vida numa idílica cidade da Dinamarca com o trabalho num campo de refugiados na África. Nesses dois mundos distintos, ele e sua família enfrentam conflitos que os levam à difícil escolha entre a vingança e o perdão.
Anton e sua esposa Marianne têm dois filhos pequenos e estão em processo de divórcio. Elias, o filho mais velho de 10 anos, está sofrendo bullying na escola até ser defendido por Christian, um aluno recém chegado de Londres com o pai, Claus. A mãe de Christian faleceu recentemente em decorrência de um câncer e o garoto está muito tocado pela morte dela.
Elias e Christian logo estabelecem um forte laço de amizade, mas quando Christian envolve Elias num perigoso ato de vingança com trágicas consequências, a amizade deles é colocada em jogo e suas vidas correm perigo.
A tensa narrativa provoca o espectador a partir das limitações que encontramos ao tentar controlar a sociedade como controlamos nossas vidas privadas.
O filme coloca a pergunta se uma cultura “mais avançada” serve de modelo para um mundo melhor ou se a mesma confusão encontrada em meio a ilegalidade está oculta em nossa civilização. Por ocasião do lançamento do filme em agosto de 2010, a cineasta Susanne Bier lançou a pergunta: “Será que estamos imunes ao caos ou estamos claramente oscilando à beira da desordem?”.
Susanne Bier é uma das diretoras dinamarquesas mais proeminentes da atualidade. Os filmes mais recentes da diretora, o indicado ao Oscar “Depois do Casamento” (2006) e a produção americana “Coisas que perdemos pelo caminho” (2007), com Halle Berry e Benicio Del Toro, foram sucessos de bilheteria na Dinamarca. “Aconteceu Naquele Hotel” (1995), recebeu o prêmio da crítica no festival de Montreal. Na Suécia, a cineasta dirigiu o dramático “Once in a Lifetime” (2000) e dois grandes sucessos na sequência: “Corações Livres” (2002), sob os preceitos do Dogma 95 ; e “Brothers” (2004), ganhador do prêmio do público em Sundance e de melhor elenco em San Sebastian.
“Em um Mundo Melhor” é seu quarto filme lançado no Brasil e o terceiro exibido na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Serviço
EM UM MUNDO MELHOR (Dinamarca, 2010)
De: Susanne Bier. Com Mikael Persbrandt
113 min. 14 anos.
http://www.youtube.com/watch?v=diJ3IRIyqfo

Datas em junho:
11 (sábado), às 18h e 20h30
12 (domingo), às 10h, 18h e 20h30
16 (quinta), SOMENTE às 18h
18 (sábado), às 18h e 20h30
19 (domingo), às 10h, 18h e 20h30

terça-feira, 7 de junho de 2011

"MOUCHETTE : A VIRGEM POSSUÍDA" NO CC ALEXANDRINO MOREIRA DIA 13/06



“MOUCHETTE : A VIRGEM POSSUÍDA”
Título Original : Mouchette - França, 1967/Direção : Robert Bresson/Com Maria Cardinal, Nadine Nortier, Paul Hebert.
Sinopse : A história de uma menina do campo violentada por um caçador é o ponto de partida para o diretor colocar em evidência, de maneira implacável, a miséria e a crueldade. Mouchette é uma garota solitária que vive com seus pais numa casa modesta. Seu pai é alcoólatra e sua mãe não tardará a morrer.
Importância Histórica: Robert Bresson é um cineasta que nunca fez concessões nos seus trabalhos. Seus filmes sempre foram realizados sem atores profissionais, deixando a improvisação e o acaso interferir diretamente na construção da sua obra. Com um olhar duro e objetivo sobre a sociedade e sua realação com o homem, realizou filmes importantes como “A Grande Testemunha”(1966) e “Pickpocket”(1959). “Mouchette” é considerado um de seus melhores filmes. Sobre Bresson, o cineasta Jean-Luc Godard uma vez declarou : Goddard: "O que caracteriza Bresson é que ele nos ensinou muito, a nós da Nouvelle Vague, pelo rigor do seu pensamento, sem jamais desviar da sua linha: qualquer que seja o risco ou violência das coisas, ele vai até o fundo dos homens".

SESSÃO ACCPA/IAP
“MOUCHETTE : A VIRGEM POSSUÍDA”
CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA
SEGUNDA-FEIRA DIA 13/06/11
HORÁRIO : 19 H
ENTRADA FRANCA
APÓS O FILME, DEBATE ENTRE OS CRÍTICOS DA ACCPA E O PÚBLICO PRESENTE.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

"VIDAS SÊCAS" NA SESSÃO ACCPA/SESC BOULEVARD DIA 08/06/11

"VIDAS SÊCAS"
Título original: Vidas Secas
Gênero: Drama
Duração: 103 min.
Lançamento (Brasil): 1963
Direção e Roteiro: Nelson Pereira dos Santos
Produção: Luis Carlos Barreto, Herbert Richers Nelson Pereira dos Santos e Danilo Trelles
Música: Leonardo Alencar
Fotografia: Luis Carlos Barreto e José Rosa
Desenho de produção: João Duarte
Edição: Nello Melli e Rafael Justo Valverde
Baseado na obra de Graciliano Ramos
Com Atila Iório e Maria Ribeito
Sinopse : Família de retirantes, Fabiano, Sinha Vitória, o menino mais velho, o menino mais novo e a cachorra Baleia, que, pressionados pela seca, atravessam o sertão em busca de meios de sobrevivência.

SESSÃO ACCPA/SESC BOULEVARD
"VIDAS SÊCAS"
QUARTA-FEIRA DIA 08/06/11
CINE SESC BOULEVARD (SESC BOULEVARD EM FRENTE À ESTAÇÃO DAS DOCAS)
HORÁRIO : 19 H
ENTRADA FRANCA
APOIO : ACCPA (ASSOCIAÇÃO DOS CRÍTICOS DE CINEMA DO PARÁ)

"NÓS QUE NOS AMAVÁMOS TANTO" NA SESSÃO CULT DIA 04/06

"NÓS QUE NOS AMAVÁMOS TANTO"
Homenagem da ACCPA aos 80 anos do diretor italiano Ettore Scola
Direção : Ettore Scola
Ano de Produção : 1974
Com Nino Manfredi, Vittorio Gassman e Stefania Sandrelli.
Sinopse : O filme mostra 30 anos na história da Itália (1945-1975) e a vida de três g amigos : Gianni, Antonio e Nicola. Da resistência à ocupação nazista ao engajamento político nos anos 60, acompanhamos as aventuras, desventuras e desilusões amorosas de uma geração que sonhava em mudar o mundo e que vê a realidade cada vez mais diferente do que pensava.
Importância Histórica : Ettore Scola é um cineasta que contribuiu com grandes filmes na história do cinema italiano, sempre com um engajamento político inteligente e muita consciência sobre a importância do cinema no seu páis. Em 1974, realizou este filme que é considerado por muitos seu melhor trabalho, reunindo política, amor e desilusões numa história que retrata a Itália de uma forma triste e ao mesmo tempo nostálgica. O elenco principal dá um show de interpretação, tornando o filme inesquecível e perfeito para homenagear o diretor que recentemente completou 80 anos de idade.

SESSÃO CULT
"NÓS QUE NOS AMAVÁMOS TANTO"
CINE LÍBERO LUXARDO
SABÁDO DIA 04/06/11
HORÁRIO : 16 H
ENTRADA FRANCA
APÓS O FILME, DEBATE ENTRE CRÍTICOS DA ACCPA E O PÚBLICO

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