sexta-feira, 27 de maio de 2011

"VIAGEM À CYHTERA" NO CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA DIA 30/05



"VIAGEM À CYTHERA"
Direção: Theo Angelopoulos
Ano de Produção : 1984
Produção : Grécia
Sinopse : Após 32 anos em exílio na então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, um velho comunista retorna à Grécia, mas evita contar o passado aos seus familiares. Seu objetivo é viajar para Cythera, mas seu caminho errático pode prejudicá-lo.
Importância Histórica : O diretor grego Theo Angelopoulos é um dos mais importantes cineastas do cinema moderno, sendo autor de grande filmes como "Paisagem na Neblina"(1988) e "Um Olhar em Cada Dia"(1995). Seu estilo de filmar, revela um cineasta preocupado com qualidade da imagem captada e com a excelência do texto de seus personagens que sempre estão em busca de alguma coisa em suas vidas, dando um tratamento reflexivo e profundamente cinematográfico para cada cena. "Viagem à Cythera" é sem dúvida um de seus melhores filmes que infelizmente não foi lançado nos cinemas brasileiros.

SESSÃO ACCPA/IAP
"VIAGEM À CYTHERA"
CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA
AUDITÓRIO DO IAP (INSTITUTO DE ARTES DO PARÁ)
SEGUNDA-FEIRA DIA 30/05/11
HORÁRIO : 19 H
ENTRADA FRANCA
APÓS O FILME, DEBATE ENTRE OS CRÍTÍCOS DA ACCPA E O PÚBLICO PRESENTE

quarta-feira, 18 de maio de 2011

"INSPETOR GERAL" NA SESSÃO CULT DIA 21/05/11


"INSPETOR GERAL"
Original: The Inspector General-EUA,1949
Direção de Henry Koster
Roteiro de Philip Rapp e Harry Kunitz e Bem Hecht baseado na obra de Nikola Gogol
Elenco: Danny Kaye
Argumento: Na Rússia imperial uma provincial espera apreensiva a visita do Inspetor Geral do Tzar, pois todos os políticos são corruptos. Nesse tempo um saltimbanco que vende um xarope que diz ser remédio é traído por seu ajudante que se apieda de uma velhinha compradora do produto denunciando a fraude. Ele é expulso da carroça onde atua o saltimbanco e, faminto, chega à cidade com um pedaço de uma falsa carta de Napoleão que o patrão usava como recomendação a seu produto. Este papel que servia para tapar um buraco em sua bota o identifica como o Inspetor Geral que sabidamente chegaria incógnito. Daí em diante os homens do governo tentam se esconder e outros a planejar a morte da “autoridade” recém-chegada. O clímax da história é quando o verdadeiro inspetor aparece na cidade.
Importância Histórica: Gogol escreveu a história de “O Inspetor Geral” no século XIX mas a oportunidade da trama ultrapassou o tempo e o espaço. Apesar disso o filme de Henry Koster(“Meu Amigo Harvey”,”O Manto Sagrado”) é todo de Danny Kaye, o “one show man” que no papel principal não só faz um tipo hilariante como canta, dança e faz mímica a lembrar Barrault e Marceau.Danny Kaye fez várias comédias para Samuel Goldwyn nos anos 40 e depois disso algumas produções da Paramount como “Cabeça de Pau”(Knock on Door) e “O Bobo de Corte”(The Court Jester) de Melvin Frank e Norman Panama. Sempre cantava as musicas de sua mulher, Sylvia Fine. E aproveitava os papéis para exibir seu talento multifacetário até hoje sem um continuador no cinema americano. Seus filmes são inéditos em DVD no Brasil exceto este, feito na Warner Bros. Além de comédias que marcaram época Kaye fez alguns papéis dramáticos como o do pistonista Red Nichols em “A Lágrima que Faltou”(The Five Pennies/ 1959 )onde chegou a apresentar um dueto de jazz com Louis Armstrong, e “A Louca de Chaillot”(Madwoman of Chaillot/1969) .
Em Parceria com a ABDeC-Pará:
Curta-metragem: “Mr. Abrakadara”

SESSÃO CULT
"INSPETOR GERAL"
CINE LÍBERO LUXARDO
SABÁDO DIA 21/05/11
HORÁRIO : 16 H
ENTRADA FRANCA
APOIO : ACCPA
Próximo Programa:
Dia 04/06 –“NÓS QUE NOS AMAVÁMOS TANTO” - Homenagem aos 80 anos do diretor italiano Ettore Scola. Com Nino Manfredi e Vittorio Gassman.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

"CRÔNICA DE UM AMOR LOUCO" NO CC ALEXANDRINO MOREIRA DIA 16/05/11


'CRÔNICA DE UM AMOR LOUCO"
Direção : Marco Ferreri
Ano de Produção : 1981
Elenco: Ben Gazarra, Ornela Mutti.
Sinopse:Charles Serking (Ben Gazarra) é um poeta anárquico e beberrão que vive no submundo de Los Angeles, entre prostitutas e marginais. Numa de suas maratonas pelos bares, conhece a linda prostituta Cass (Ornella Muti), com quem inicia um tórrido e trágico romance.
Importância Histórica : "Crônica De Um Amor Louco" é um dos mais elogiados cult-movies dos anos 80. Inspirando-se na vida e na obra do poeta underground Charles Bukowski, o cineasta Marco Ferreri (A Comilança) criou um filme ousado repleto de erotismo e lirIsmo que choca o espectador e ao mesmo tempo o conquista com um roteiro repleto de diálogos secos, diretos e amargos sobre a vida. Ben Gazarra tem aqui sua melhor atuaçao no cinema.

SESSÃO ACCPA/IAP
"CRONICA DE UM AMOR LOUCO"
CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA
(AUDITÓRIO DO IAP)
SEGUNDA DIA 16/05/11
HORÁRIO : 19 H
ENTRADA FRANCA
INADEQUADO PARA MENORES DE 12 ANOS
APÓS O FILME, DEBATE ENTRE O PÚBLICO E CRÍTICOS DA ACCPA

terça-feira, 10 de maio de 2011

" A FITA BRANCA" AINDA EM EXIBIÇÃO NO CINE ESTAÇÃO

"A Fita Branca"
A exploração cinematográfica da violência física ou psicológica, dependendo das escolhas estéticas utilizadas por um diretor de cinema, pode lançar mão de soluções cinemáticas certeiras, que pela sugestão visual que dilata a noção de tempo e espaço, causam maior impacto do que a vulgaridade fácil e explícita. Por outro lado, o diretor, no sentido necessariamente industrial, pode optar pela mera repetição de clichês que fazem a farra estéril do segmento de um cinema descartável, bastante cultuado nos dias atuais.
A Fita Branca, de Michael Haneke, é a prova de que o cinema de provocação também pode ser cinema de reinvenção dos procedimentos narrativos, do tema explorado pelo roteiro, de recriação no uso da cor, dos diálogos sugeridos, da edição inequívoca do som, do rigor no uso da câmera que remete ao cinema clássico, na direção dramática das crianças e adolescentes em cena.
O que é sugestionado, o que não é dito, nem mostrado, especificamente neste filme, provoca, em poderosas imagens em preto & branco, o mistério, o desafio de um enigma sinistro; a tentativa de identificar o ovo da serpente do sentimento nazista que se apodera nesta narrativa-homenagem de Haneke ao mestre Ingmar Bergman.
O mal estar contemporâneo e a banalização da violência, explorados pelo diretor austríaco em A Professora de Piano, Funny Games e Caché, revelam um cinema de beleza severa, sob as luzes da psicologia, do teatro, da filosofia e das escolhas dolorosas de encenação e edição das imagens em movimento, que fazem o cinema a mais importante de todas as artes. (José Augusto Pacheco)

sábado, 7 de maio de 2011

"JULGAMENTO EM NUREMBERG" NA SESSÃO CULT DIA 07/05/11




"JULGAMENTO EM NUREMBERG"
Original: Judgment at Nuremberg – EUA, 1961
Direção:Stanley Kramer
Elenco: Spencer Tracy,Burt Lancaster, Richard Widmark, Montgomery Clift,Judy Garland.
Resumo do argumento: Três anos depois do final da II Guerra Mundial, Dan Haywood (Spencer Tracy), um juiz aposentado americano, tem uma árdua tarefa : a de presidir o julgamento de quatro juízes nazistas, que usaram seus cargos para permitir e legalizar as atrocidades nazistas contra o povo Judeu, durante a II Guerra. A pressão política é enorme, na medida em que surgem as provas de esterilização e assassinato, pois a Guerra Fria está chegando e ninguém quer mais julgamentos como os da Alemanha. Além disso, os governos aliados querem esquecer o passado.
Importância Histórica: Com um grande elenco de atores conhecidos do grande público na época, o diretor Stanley Kramer chamou a atenção da crítica mundial e fez um filme importante sobre um fato real que chocou o mundo. O filme é considerado um dos melhores trabalhos do chamado “filme de tribunal” mostrando como referência principal o personagem do juiz, levantando questões importantes sobre ética, humanidade e as conseqüências de uma guerra que nunca deverá ser esquecida.

SESSÃO CULT
"JULGAMENTO EM NUREMBERG"
SABÁDO DIA 07/05/11
HORÁRIO: 15H
ENTRADA FRANCA
APÓS O FILME, DEBATE ENTRE O PÚBLICO E CRÍTICOS DA ACCPA

terça-feira, 3 de maio de 2011

"A FITA BRANCA" NO OI CINE ESTAÇÃO



"A Fita Branca" no OI Cine Estação
O filme narra os rituais punitivos que antecedem o nazismo
No mês de maio, o OI Cine Estação exibe, em película, um dos maiores filmes produzidos nos últimos anos: o cultuado ‘A Fita Branca’, de Michael Haneke, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, o prêmio FIPRESCI na categoria de melhor filme no Festival de San Sebastian, além das indicações ao Oscar de melhor filme estrangeiro e melhor fotografia.
Para o diretor Michael Haneke, ‘A Fita Branca’ é um filme sobre as raízes do mal, sobre um grupo de crianças que são doutrinadas com ideais sinistros e se tornam juízes dos outros – justamente daqueles que impuseram os ideais absolutos, como o fascismo da direita, o fascismo da esquerda e o fascismo religioso. “Sempre há alguém em uma situação de grande aflição que vê a oportunidade, através da ideologia, para se vingar, se livrar do sofrimento e consertar a vida. Em nome de uma idéia você pode virar um assassino.”, declarou Michael Haneke durante o lançamento do filme no Festival de Cannes.
"A Fita Branca" mostra o cotidiano de um vilarejo no norte da Alemanha às vésperas da eclosão da Primeira Guerra Mundial, onde estranhos rituais punitivos antecipam o surgimento do nazismo. A ação se passa na fictícia aldeia protestante de Eichwald, Alemanha, entre julho de 1913 e agosto de 1914, identificando as relações de poder do barão e seus empregados submissos, o pastor, o médico, o professor, a parteira e seu filho com problemas mentais e um grupo de crianças que estão longe de qualquer tipo de doçura e ingenuidade, e em alguns casos, forçadas a vestir fitas brancas como um lembrete da pureza perdida.
O estranho acidente com o médico (Rainer Bock), cujo cavalo tropeça em um arame afiado, faz com que uma busca pelo responsável seja realizada. Logo, outros estranhos eventos ocorrem, levantando um clima de desconfiança geral.
Todas as cenas foram originalmente filmadas em cores e em seguida, alteradas para preto e branco, para criar um efeito de distanciamento. Christian Berger, habitual diretor de fotografia Haneke, rodou o filme em Super 35 usando um Compact Moviecam. Antes das filmagens, Berger estudou os filmes em preto e branco que Ingmar Bergman fez com o fotógrafo Sven Nykvist.
Provocativo, "A Fita Branca" aborda o tema espinhoso da violência física ou psicológica, mote explorado por Haneke em filmes como ‘Violência Gratuita’, ‘Código Desconhecido’, ‘A Professora de Piano’ (com Isabelle Hupert) e ‘Caché’(com Juliette Binoche).

Serviço
OI Cine Estação apresenta:
"A Fita Branca"
Com: Susanne Lothar.
14 anos
Datas:
Sexta, (6), às 18h e 20h30
Sábado (7), às 10h, 18h e 20h30
Domingo (8), às 10, 18h e 20h30
Quinta (12): às 18h e 20h30
Sexta (13), SOMENTE às 18h
Sábado (14): o filme não será exibido
Domingo (15), às 10h, 18h e 20h30

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