sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

OS MELHORES DO CINEMA EM 2011 - RELAÇÃO DA ACCPA



A ACCPA (Associação dos Críticos de Cinema do Pará) reuniu seus críticos associados nesta quinta-feira, dia 22/12, para escolher os melhores do cinema em 2011. Votaram : Pedro Veriano, Luzia Álvares, Marco Antonio Moreira, Dedé Mesquita, Augusto Pacheco, Maiolino Miranda, Arnaldo Prado Jr., José Otávio Pinto, Francisco Cardoso,Ismaelino Pinto, Fernando Segtowick, Raoni Arraes, Lorenna Montenegro e Elias Neves.
Veja a relação completa dos melhores do cinema em 2011 :

Melhores Filmes
1) "A Árvore da Vida" de Terrence Mallick
2) "Melancholia" de Lars Von Trier
3) Meia-Noite em Paris" de Woody Allen
4) "A Fita Branca" de Michael Haneke
5)"Cópia Fiel" de Abbas Kiarostami
6) "Cisne Negro" de Darren Aronofsky
7) "Em Um Mundo Melhor" de Sussane Bier
8) "Filme Socialismo" de Jeal-Luc Godard
9) Tio Boonmee que pode Recordar suas Vidas Passadas" de Apichatpong Weerasethakul
10) "A Pele que Habito" de Pedro Almodovar

Melhor Diretor : Terrence Malick (A Árvore da Vida)
Melhor Ator : Collin Firth (O Discurso do Rei)
Melhor Atriz: Natalie Portman (Cisne Negro)
Melhor Ator Coadjuvante : Christan Bale (O Vencedor)
Melhor Atriz Coadjuvante : Charlotte Gainsburg (Melancholia)
Melhor Montagem : A Árvore da Vida
Melhor Direção de Arte : Meia-Noite em Paris
Melhor Fotografia : A Árvore da Vida
Melhor Trilha Sonora : Melancholia
Melhor Canção Original : 127 Horas
Melhor Figurino : Meia-Noite em Paris
Melhor Roteiro Original : Melancholia
Melhor Roteiro Adaptado : Tio Boonmee/Inverno da Alma
Melhor Efeitos Especiais : Melancholia
Melhor Animação : O Mágico/Rango
Melhor Documentário : A Terra da Lua Partida
Prêmio ACCPA - Destaque do Ano - Cinema Brasileiro : "Matinta" e "Ribeirinhos do Asfalto"

Menção Especial : As sessões programadas da associação no Cine Olympia, ao grupo Cinepólis e aos parceiros da ACCPA que possibilitam o desenvolvimento de nosso trabalho de formação de público : Instituto de Arte do Pará (Cineclube Alexandrino Moreira), Cine Líbero Luxardo, Cine Sesc, Cine Saraiva e Casa da Linguagem (Cineclube Pedro Veriano)

sábado, 10 de dezembro de 2011

"BARRY LYNDON" DE STANLEY KUBRICK NA SESSÃO CULT DIA 17/12/11


"BARRY LYNDON"

Original-Barry Lyndon-UK (1975)
Direção de Stanley Kubrick
Roteiro de Kubrick baseado no romance de William Makepeace Thackeray
Elenco: Ryan O’Neal, Marisa Berenson.
Sinopse : No século XVIII, um aventureiro irlandês, por ter transgredido a lei, é obrigado a deixar seu país e tornar-se espião, soldado e jogador. Mas seu principal objetivo é chegar até a aristocracia através de um casamento e consegue, mas apesar de um período de felicidade, um triste destino o aguarda.
Importância Histórica: Depois de sucessos totais com “2001:Uma Odisséia no Espaço” e “Laranja Mecânica”, Stanley Kubrick (1928-1999) espantou a todos os críticos quando voltou-se para a literatura do escritor William Makepeace. Foi um desafio para mostrar como se pode fazer filme de época com “a imagem da época”. Junto a John Alcott, usou uma objetiva de grande luminosidade que permitiu tomadas com luz de velas, alcançando uma cor semelhante a usada pelos pintores clássicos do tempo em que se passa a história. A beleza plástica foi agraciada com o “Oscar” assim como a Direção de Arte , Figurino e Música. Além disso, o filme ganhou mais 13 prêmios internacionais e 11 indicações.
APÓS O FILME, DEBATE ENTRE CRÍTICOS DA ACCPA E O PÚBLICO PRESENTE



CINE LÍBERO LUXARDO
SABÁDO DIA 17/12/11
HORÁRIO ESPECIAL : 15H
(DEVIDO A LONGA METRAGEM DO FILME A SESSÃO ACONTECERÁ ÀS 15H)
ENTRADA FRANCA

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

"GENTE COMO A GENTE" DE ROBERT REDFORD NA SESSÃO ACCPA/SARAIVA DIA 07/12/11


"GENTE COMO A GENTE"
Original:Ordinary People-EUA,1980
Direção de Robert Redford
Roteiro de Judith Guest(novela original) e Alvin Sargent.
Elenco: Donald Sutherland, Mary Tyler Moore, Timothy Hutton,Judd Hirsch.
Argumento: A morte de um filho leva uma família à crise entre a mãe autoritária, o pai pacifico e o outro filho adolescente.
Importância Histórica : Vencedor dos Oscar de filme, diretor, ator coadjuvante (Hutton) e roteiro o filme ainda recebeu 12 prêmios internacionais e 9 candidaturas. O público americano também prestigiou o retrato de sua cultura, achando sincera a abordagem no texto de Judith Guest e na direção estreante do ator Redford. Hoje o filme é tido como um clássico da produção comercial dos anos 70/80.

SESSÃO ACCPA/SARAIVA
"GENTE COMO A GENTE"
ESPAÇO BENEDITO NUNES (LIVRARIA SARAIVA)
QUARTA-FEIRA DIA 07/12/11
HORÁRIO : 19 H
ENTRADA FRANCA
INADEQUADO PARA MENORES DE 12 ANOS

sábado, 3 de dezembro de 2011

O FALSO PROFETA DE LANCASTER


O Falso Profeta de Lancaster
Ator ganhou o Oscar por “Entre Deus e o Pecado”, atração da Sessão Cult hoje

Vigaristas já foram retratados nas telas de cinema diversas vezes. A dualidade da personalidade atrai o público como um imã, e Elmer Gantry converte a todos com seu charme e eloquência. Ele é o personagem central do filme de 1960, “Entre Deus e o Pecado”, que será exibido hoje na sessão Cult do Cine Líbero Luxardo.
Elmer é interpretado por Burt Lancaster, que até então havia tido poucas oportunidades na carreira de mostrar seu potencial dramático. Aqui, o diretor Richard Brooks aposta no galã, que dá ao caixeiro-viajante, meio pária, meio pregador, uma profundidade e carisma gigantescos. Ele chega numa pequena cidade, onde encontra uma seita religiosa com a qual descobre que pode ganhar dinheiro fácil.
O que ele começa a fazer é se fingir de profeta e ir enganando, seduzindo as pessoas com o evangelismo, inflamando inclusive a jovem Irmã Sharon Falconer (Jean Simmons) com quem acaba engatando um romance. Com o tempo, ele vai se frustrando com o fanatismo das pessoas que o cercam e vê os sonhos de fama e fortuna se distanciarem, além da chegada de um antigo caso amoroso (Shirley Jones), que o faz confrontar alguns demônios do passado.
Pecadores queimam no inferno
Adaptado do romance de Sinclair Lewis (1885-1951) um dos grandes nomes da literatura e teatro americanos, o roteiro é uma boa adaptação – escrito pelo próprio Brooks que ganhou Oscar por ele - que permite os atores darem vida a personagens dúbios. Nesse libelo contra o fanatismo religioso, o oportunismo e a intolerância racial, a boa fé dos ‘mocinhos’ não leva a melhor no final. Elmer passa a ter sua santa vida mexida por revelações inadequadas, o que o fazem temer o inferno com cada vez mais intensidade.
Lancaster tem uma mudança gradual no filme, passando de oportunista falastrão a homem discrente e perseguido. Uma cena emblemática de “Entre Deus e o Pecado” é quando Elmer entra na igreja – detalhe, há somente negros nela – e, timidamente, começa a cantar "I'm on my way to Canaan's land". É arrebatadora a forma como a emoção o domina, que começa a cantar a plenos pulmões e com lágrimas nos olhos, como se realmente tivesse achado o seu lugar no mundo.
O ator, que ao longo da carreira havia recebido quatro indicações ao Oscar de Melhor Ator. Contudo, só ouviu a frase “… and the Oscar goes to… Burt Lancaster!” uma única vez, justamente quando foi indicado pelo papel de Elmer Gantry.
Elmer Gantry (br: Entre Deus e o Pecado; pt: O Falso Profeta) é um filme americano que conta no elenco com Jean Simmons e Burt Lancaster. Esse último ganhou o Oscar de Melhor Ator pela atuação na película. (Lorenna Montenegro)

SERVIÇO:
Sessão Cult apresenta “Entre Deus e o Pecado”, de Richard Brooks. Hoje, dia 03/12 às 16h, no Cine Líbero Luxardo - Centur (Av. Gentil Bittencourt, 650). Entrada Franca. Inadequado para menores de 12 anos. Após o filme, debate entre o público e membros da Associação de Críticos de Cinema do Pará.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

"MELANCHOLIA" DE LARS VON TRIER NO CINE ESTAÇÃO A PARTIR DO DIA 08/12


‘Melancholia’, de Lars von Trier, no OI Cine Estação
Neste fim de ano, o cinemão da Estação das Docas finalmente exibe um dos mais belos filmes realizados nos últimos anos: ‘Melancholia’, escrito e dirigido por Lars von Trier, com Charlotte Gainsbourg, Kiefer Sutherland e Kirsten Dunst, laureada com Prêmio de Melhor Atriz em maio deste ano no Festival de Cannes 2011.
A narrativa gira em torno de duas irmãs durante e logo após a festa de casamento de uma delas, enquanto a Terra está prestes a colidir com um planeta gigante que está se aproximando ameaçadoramente. A festa glamourosa e cara está longe de ser bem sucedida, com os pais divorciados de Justine abertamente hostis no jantar.
A idéia do filme surgiu durante uma sessão de terapia do diretor Lars von Trier (Dogville, Ondas do Destino, Manderlay, O Anticristo). Trier, em seguida, desenvolveu a história não como um filme de desastre e sem qualquer ambição de retratar astrofísica realista, mas como uma forma de analisar a psiquê humana durante um desastre.
A história das duas irmãs como personagens principais foi desenvolvida por meio de uma troca de cartas entre Trier e a atriz Penélope Cruz. A atriz espanhola escreveu que gostaria de trabalhar com Trier, e falou com entusiasmo sobre a peça ‘As Criadas’ de Jean Genet.
Penélope Cruz foi inicialmente escalada a desempenhar o papel principal, mas desistiu quando o cronograma de filmagem de outro projeto foi alterado. Dunst tinha sido sugerida para o papel pelo cineasta americano Paul Thomas Anderson em uma conversa sobre o filme entre ele e Trier. Grande parte da personalidade do personagem Justine foi baseada no processo terapêutico de Trier.
No filme, a inserção do prelúdio de ‘Tristan und Isolde’, de Richard Wagner, foi inspirada na afirmativa de Marcel Proust ao concluir que o prelúdio de Wagner é a maior obra de arte de todos os tempos. ‘Melancholia’ usa a música mais do que qualquer filme de Trier desde ‘The Element of Crime’, de 1984. Os efeitos visuais foram elaborados por uma equipe de 19 artistas gráficos, que trabalharam no projeto durante três meses.
A estreia oficial aconteceu na última edição do Festival de Cannes 2011, exatamente no dia 18 de maio. Na coletiva, Trier brincou com a imprensa sobre como trabalhar em um filme pornográfico de hardcore com Dunst e Gainsbourg, fez piadas sobre judeus e nazistas, disse que compreendia Adolf Hitler, que admirava o trabalho do arquiteto Albert Speer, e anunciou que era um nazista. Foi o suficiente para ser considerado ‘persona non grata’ e ser expulso do festival, mesmo dando entrevistas promocionais sobre o filme.
A sugestão palaciana de um conto de fadas apocalíptico, que remete ao romantismo alemão, traz para o filme interpretações excepcionais de todo elenco, em especial para Kirsten, Dunst, que já tinha trabalhado com Sophia Coppola (As Virgens Suicidas) e Michel Gondry (Brilho eterno de uma mente sem lembranças). Ela interpreta uma personagem diferente de qualquer outro que ela já tentou, o que lhe valeu o prêmio máximo de interpretação feminina em Cannes.
O filme é uma produção dinamarquesa com co-produtores internacionais na Suécia, França, Alemanha e Itália. As filmagens ocorreram na Suécia e o orçamento total foi de 52,5 milhões de coroas dinamarquesas.

Sinopse
Um planeta chamado Melancolia está prestes a colidir com a Terra, o que resulta em sua destruição por completo. Neste contexto Justine (Kirsten Dunst) está prestes a se casar com Michael (Alexander Skarsgard). Ela recebe a ajuda de sua irmã, Claire (Charlotte Gainsbourg), que juntamente com seu marido John (Kiefer Sutherland) realiza uma festa suntuosa para a comemoração.

Serviço
Melancholia. De Lars von Trier. Com Kirsten Dunst, Kiefer Sutherland e Charlotte Gainsbourg. 14 anos. 130m. Ficção científica.
Datas de exibição em dezembro
8 (quinta), às 18h e 20h30
9 (sexta), às 18h e 20h30
10 (sábado), às 18h e 20h30
11 (domingo), às 10h, 18h e 20h30
16 (sexta), às 18h e 20h30
17 (sábado), às 18h e 20h30
18 (domingo), às 10h, 18h e 20h30
Ingressos: R$ 7,00 (com meia-entrada para estudantes).
Realização: OS Pará 2000, Secretaria de Estado de Cultura – Secult e Governo do Estado.
Apoio: ACCPA

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