quinta-feira, 19 de junho de 2014

SESSÃO CINEMATECA ESPECIAL apresenta:
"REBECCA:A MULHER INESQUECÍVEL", de Alfred Hitchcock 


Hitch faz uso de técnicas até então nunca utilizadas em seus filmes, que são essenciais para entendermos a condição da Sra. De Winter. Por exemplo, ele escolhe planos que diminuem a figura da personagem, em contraste com a enorme Manderley, como se ela fosse esmagada a cada passo que dava. Leia mais em http://cineanalise.wordpress.com/2011/04/14/hitchcock-rebecca/
Com Laurence Olivier, Joan Fontaine
CINE OLYMPÍA
DOMINGO, 22/06, às 16h. ENTRADA FRANCA
Homenagem da ACCPA aos 80 anos do crítico de cinema Acyr Castro

domingo, 15 de junho de 2014

Dia 27/06 - CINECLUBE DA UEPA (Campus Djalma Dutra) apresenta:
PLANETA DOS MACACOS, de Franklin J. Schaffner.

Schaffner fez o que Tim Burton não conseguiu, expor a inversão de papéis entre homem e macaco de uma maneira excepcional, e sobretudo ser crível com essa história. O roteiro do filme é grande responsável por isso, ao mostrar essa realidade aterradora entre dominador e dominado, porém, sem um trabalho competente de direção teria sido esquecido à muito tempo.
Leia Mais: http://www.vortexcultural.com.br/cinema/critica-o-planeta-dos-macacos-1968/#ixzz34l3sdQRT
Com Charlton Heston. https://www.youtube.com/watch?v=2KJTgdo0syI
Às 16h. Entrada franca. Debate após a exibição. Parceria da ACCPA com a ACADEMIA PARAENSE DE CIÊNCIAS.



DIA 26/06 - CASA DA LINGUAGEM apresenta “A VIDA DE DAVID GALE” de Alan Parker 

Independente das reações extremadas, a obra de Parker guarda qualidades louváveis, como as interpretações acertadas de seu trio protagonista, o roteiro contundente de Charles Randolph e sua marcante trilha sonora, que curiosamente é utilizada à exaustão em trailers de filmes como Milk (2008), O Artista (2011) e A Dama de Ferro (2011). Polêmicas à parte, A Vida de David Gale merece o prestígio de figurar entre grandes suspenses sobre a pena de morte, ao lado dos excelentes Doze Homens e Uma Sentença (1957), de Sidney Lumet, A Tênue Linha da Morte (1988), de Errol Morris, e Ao Abismo (2011), de Werner Herzog. Leia mais em http://www.papodecinema.com.br/artigos/51-alan-parker


Com Kevin Spacey e Kate Winslet. https://www.youtube.com/watch?v=TPTzkQUHH6E  Horário: 18h. Local: CASA DA LINGUAGEM (Nazaré com Assis de Vasconcelos). Entrada franca. Debate após a exibição. Parceria da ACCPA com a ACADEMIA PARAENSE DE CIÊNCIAS. 
CINE LÍBERO LUXARDO apresenta SESSÃO CULT:
A VIDA POR UM FIO, de Anatole Litvak

Estilo primariamente associado a filmes policiais, que retrata seus personagens num mundo cínico e antipático. Sempre em preto e branco, são caracterizados pelo alto contraste; característica do expressionismo alemão. Vivei seu auge na década de 40.
http://www.saopaulofilmcommission.org.br/noticias/uma-vida-por-um-fio-encerra-o-ciclo-noir-e-o-prime/ 
A VIDA POR UM FIO, de Anatole Litvak (1948). Com Barbara Stanwyck e Burt Lancaster. https://www.youtube.com/watch?v=__m2YipCjks 

Dia 21, 16h. Entrada franca. Apoio: ACCPA. Debate após a exibição. 

domingo, 8 de junho de 2014

Documentário Revelando Sebastião Salgado será exibido no Sesc Boulevard
Produção nacional retrata universo de um dos maiores fotógrafos da atualidade
       
       
O Centro Cultural Sesc Boulevard, em Belém, exibe no dia 10 de junho, o documentário Revelando Sebastião Salgado, primeira produção brasileira sobre a vida do artista. No filme, a cineasta Betse de Paula utiliza como fio condutor uma longa entrevista feita com o fotógrafo em 2012, em que ele faz um retrospecto de sua carreira. O documentário mostra ainda um pouco da intimidade de Salgado, sua rotina e métodos de trabalho. A exibição acontece a partir das 19 horas, com entrada franca. Para a programação, serão distribuídos ingressos com uma hora de antecedência, respeitando a lotação máxima do espaço, de 137 lugares. A classificação é livre.
        O documentário destaca pontos pouco conhecidos do fotógrafo brasileiro, que se mudou para Paris durante a ditadura militar. Um deles é o registro que fez do atentado contra o presidente norte-americano Ronald Reagan em frente ao Hotel Hilton, na cidade de Washington, nos Estados Unidos, em 1981. No filme, Sebastião conta que não gosta de falar sobre o assunto e que não queria ser conhecido como o “fotógrafo do atentado”.
         A produção nacional também mostra aspectos importantes da relação de Sebastião Salgado com a fotografia, como a utilização do preto e branco como suporte preferencial, a transição para o digital e, principalmente, como é ser um dos maiores fotógrafos do mundo. O documentário conta ainda com imagens gravadas no estúdio do artista, que revelam diversas etapas de seu processo criativo, desde o envolvimento com as pessoas retratadas até a imersão no universo a ser revelado.
        Nascido em Aimorés, Minas Gerais, e economista de formação, Sebastião Salgado iniciou sua carreira como fotógrafo no ano de 1973, em Paris, onde trabalhou para as agências Sygma, Gamma e Magnum Photos. Como fotojornalista, foi o único a documentar o atentado cometido contra o então presidente Ronald Reagan, no início da década de 80. Em 1994, decidiu iniciar com sua mulher, Lélia Salgado, uma agência para tratar exclusivamente de seus trabalhos, a Amazonas Images. Sua obra já inspirou diversos filmes, a maior parte para exibição em TV por assinatura. O documentário Revelando Sebastião Salgado foi produzido através de parceria entre a RioFilme, a Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro e o Canal Brasil.   

SERVIÇO:
Revelando Sebastião Salgado no Centro Cultural Sesc Boulevard
Data: 10 de junho de 2014
Horário: 19 horas
Local: Centro Cultural Sesc Boulevard (Boulevard Castilho França, 522/523 - em frente à Estação das Docas)
Entrada Franca
Os ingressos serão distribuídos na recepção do Sesc com uma hora de antecedência
Local com capacidade máxima de 137 lugares    


sexta-feira, 6 de junho de 2014

A Associação de Críticos de Cinema do Pará – ACCPA, se posiciona absolutamente favorável a doação do projetos em 35mm da empresa Cinépolis do Brasil para as salas do circuito alternativo em Belém do Pará: Cine Líbero Luxardo, Cine Olympia e Cine Estação das Docas. 

A doação dos equipamentos para projeção em película otimiza a difusão da cultura cinematográfica no estado, enquanto as respectivas salas aguardam a instalação de novos projetores digitais, o que favorece em breve (esperamos) a junção desses dois suportes para a programação de cinema destes espaços.

Em virtude do ano eleitoral, a associação aguarda a celeridade do processo de doação, para que possamos ter maior acesso ao bens culturais disponíveis, no caso, a sétima arte.
 BELÉM DO PARÁ NA TELA DO OLYMPIA


Por Elias Neves Gonçalves

Entra em cartaz nesta sexta (06 de junho)  no Cinema Olympia,  sempre às 18:30 h, de terça a domingo (exceto dias 09, 10 e 16/06), o filme “A Última Estação” que  marca a estreia do diretor Marcio Curi em seu primeiro longa-metragem. Curi já produziu   trabalhos  como “Filhas do Vento” e  “Araguaya – Conspiração do Silêncio”. O filme – inédito nos cinemas da cidade – é uma  co-produção  Brasil/Líbano,2012 que narra a saga de Tarik (Mounir Maasri), um adolescente  libanês que decide deixar  seu país em guerra  e  vem  em busca de uma  vida melhor no Brasil. Passageiro da 3ª. classe em  num navio italiano, Tarik  faz amizade com   outros  jovens  de países árabes  e  a partir  daí, com a convivência e  o compartilhamento  da comida e água regrados, os laços de afeto e amizade vão se enraizando. Depois de 50 anos daquele desembarque no Porto de Santos, Tarik decide pegar a estrada sem um rumo definido a fim  de encontrar um desses amigos da juventude no intuito de agradecer uma boa ação recebida.

O roteiro, assinado  por  Di  Moretti ( que também assinou filmes como “Tropicália” e  “Cabra-Cega” ) tem uma estrutura de roadmovie e  cada estação visitada pelo personagem Tarik evoca uma lembrança ou um amigo dos tempos idos. As cidades-estações  são também um pretexto para mostrar a forte imigração de povos árabes no Brasil  (sua cultura e costumes ) e como eles se estabeleceram  formando  uma das comunidades  estrangeiras mais bem sucedidas no país que os acolheu. A multiplicação das comunidades árabes representada  no filme desmistifica a  ingênua ideia  do brasileiro de que  todo árabe é turco.

PESQUISA E HISTÓRIA
A pré-produção do longa-metragem contou com uma extensa e detalhada pesquisa de campo sobre a origem e história de vida dos imigrantes de origem árabe no Brasil. A equipe do diretor Marco Curi visitou cidades e  encarregou-se de buscar e registrar histórias de famílias que aqui chegaram e conseguiram se firmar  nas diversas  atividades de comércio e serviços. De certo  modo, os  personagens reproduzem algumas destas histórias de  vida que  foram contadas de geração em geração pelas  famílias entrevistadas na pesquisa.

LOCAÇÕES E ELENCO
Do litoral de Santos-SP,  passando  por Brasília-DF, Anápolis-GO até Beirute no Líbano, “A Última Estação” cativa o espectador não apenas pela trajetória de um velho viúvo  libanês que decide viver ao invés de vestir o pijama e ficar deitado na cama esperando a morte chegar. A cidade de Belém do Pará é uma das estações do filme. Lugares como o Ver-o-Peso, Estação das Docas, a Igreja da Sé no domingo do Círio de Nazaré são um dos pontos que o espectador vai logo identificar por meio da bela fotografia.

Além do elenco fixo com  Elisa Lucinda (Ciça) e Klarah Lobato (Samia) temos o ator paraense Adriano Barroso  em mais uma atuação.  
Em contato com  o diretor Marcio Curi por  e-mail, ele expressou  todo interesse de que seu filme fosse exibido no Cine Olympia em  Belém  e ficou entusiasmado com a estreia  na cidade que serviu de locação  para seu filme.

SERVIÇO:
“A Última Estação”- Cinema Olympia  18:30h / de 06 a 19 de Junho (exceto dias 09,10 e 16/06) Entrada franca    -    Classificação indicativa  12  anos. 

Por Elias Neves Gonçalves

Entra em cartaz nesta sexta (06 de junho)  no Cinema Olympia,  sempre às 18:30 h, de terça a domingo (exceto dias 09, 10 e 16/06), o filme “A Última Estação” que  marca a estreia do diretor Marcio Curi em seu primeiro longa-metragem. Curi já produziu   trabalhos  como “Filhas do Vento” e  “Araguaya – Conspiração do Silêncio”. O filme – inédito nos cinemas da cidade – é uma  co-produção  Brasil/Líbano,2012 que narra a saga de Tarik (Mounir Maasri), um adolescente  libanês que decide deixar  seu país em guerra  e  vem  em busca de uma  vida melhor no Brasil. Passageiro da 3ª. classe em  num navio italiano, Tarik  faz amizade com   outros  jovens  de países árabes  e  a partir  daí, com a convivência e  o compartilhamento  da comida e água regrados, os laços de afeto e amizade vão se enraizando. Depois de 50 anos daquele desembarque no Porto de Santos, Tarik decide pegar a estrada sem um rumo definido a fim  de encontrar um desses amigos da juventude no intuito de agradecer uma boa ação recebida.

O roteiro, assinado  por  Di  Moretti ( que também assinou filmes como “Tropicália” e  “Cabra-Cega” ) tem uma estrutura de roadmovie e  cada estação visitada pelo personagem Tarik evoca uma lembrança ou um amigo dos tempos idos. As cidades-estações  são também um pretexto para mostrar a forte imigração de povos árabes no Brasil  (sua cultura e costumes ) e como eles se estabeleceram  formando  uma das comunidades  estrangeiras mais bem sucedidas no país que os acolheu. A multiplicação das comunidades árabes representada  no filme desmistifica a  ingênua ideia  do brasileiro de que  todo árabe é turco.

PESQUISA E HISTÓRIA
A pré-produção do longa-metragem contou com uma extensa e detalhada pesquisa de campo sobre a origem e história de vida dos imigrantes de origem árabe no Brasil. A equipe do diretor Marco Curi visitou cidades e  encarregou-se de buscar e registrar histórias de famílias que aqui chegaram e conseguiram se firmar  nas diversas  atividades de comércio e serviços. De certo  modo, os  personagens reproduzem algumas destas histórias de  vida que  foram contadas de geração em geração pelas  famílias entrevistadas na pesquisa.

LOCAÇÕES E ELENCO
Do litoral de Santos-SP,  passando  por Brasília-DF, Anápolis-GO até Beirute no Líbano, “A Última Estação” cativa o espectador não apenas pela trajetória de um velho viúvo  libanês que decide viver ao invés de vestir o pijama e ficar deitado na cama esperando a morte chegar. A cidade de Belém do Pará é uma das estações do filme. Lugares como o Ver-o-Peso, Estação das Docas, a Igreja da Sé no domingo do Círio de Nazaré são um dos pontos que o espectador vai logo identificar por meio da bela fotografia.

Além do elenco fixo com  Elisa Lucinda (Ciça) e Klarah Lobato (Samia) temos o ator paraense Adriano Barroso  em mais uma atuação.  
Em contato com  o diretor Marcio Curi por  e-mail, ele expressou  todo interesse de que seu filme fosse exibido no Cine Olympia em  Belém  e ficou entusiasmado com a estreia  na cidade que serviu de locação  para seu filme.

SERVIÇO:

“A Última Estação”- Cinema Olympia  18:30h / de 06 a 19 de Junho (exceto dias 09,10 e 16/06) Entrada franca    -    Classificação indicativa  12  anos.

 

terça-feira, 3 de junho de 2014

CINE LÍBERO LUXARDO apresenta SESSÃO CULT:
POR TERNURA TAMBÉM SE MATA, de René Clair
Com “Porte de Lilás” René Clair estava voltando ao “cinema poético” que praticou nos velhos tempos, anos vinte e trinta. Lamentavelmente, o filme enfrentou, na época, a incompreensão dos críticos dos Cahiers du cinéma (Traffaut, Chabrol, Godard) que já haviam, aprioristicamente, determinado que o cinema francês de estúdios não prestava e que o grande lance era fazer os filmes de autor do que logo seria chamado de Nouvelle Vague. Leia mais em http://imagensamadas.com/2010/02/04/por-ternura-tambem-se-mata/
Porte des Lilas (França 1956). De René Clair. Com Dany Carrel, Georges Brassens, Henri Vidal, Pierre Brasseur. Em preto e branco/96’.

Dia 07, 16h. Entrada franca. Apoio: ACCPA. Debate após a exibição. 
”Praia do Futuro” de Karim Amouz acabou provocando uma polêmica que ainda é estranha em pleno século XXI. Espectadores se incomodaram com as cenas homossexuais do filme, mostrando uma intolerância que merece ser discutida. Para não perder tempo falando de uma polêmica que já nasceu velha e decadente, prefiro escrever que o filme é um belo trabalho do diretor Karim Azouzz e que tem uma bela atuação de Wagner Moura. “Praia do Futuro” é um filme sobre a solidão, sobre a homossexualidade, sobre a opressão de um indivíduo que tem que achar seu caminho, de qualquer forma. Filmado de forma intimista, com longos planos usando muito bem a trilha sonora, a fotografia e uma iluminação natural com cenas externas muito bem registradas pela direção de fotografia de Ali Olay Gözkaya, “Praia do Futuro” é um filme a ser visto, sentido e discutido. Lamento apenas em ver que espectadores saíram da projeção do filme devido ao tema e a forma de filmar tão intimista (para alguns lenta demais) do diretor. Um dos melhores filmes brasileiros deste ano, com certeza. (Marco Moreira)

   Capitão America, Homem Aranha, Godzilla e Tom Cruise viajando no tempo é a prata das telas. Tudo sendo exibido aqui e alhures ou seja, aqui e no país de onde vieram essas preciosidades.
            Cinema substancioso só em DVD e nas sessões especiais das salas da mesma linha. Agora mesmo o Marco Antonio me avisa de um festival com os Irmãos Marx. Sempre gostei desses palhaços.Mesmo desculpando quando o menos engraçado eles, o Chico, fica enchendo lingüiça em papos demorados com Harpo, o melhor do grupo e que se fazia de mudo. Tenho “Uma Noite na Ópera”entre as melhores comédias que já vi.

            Não vejo os filmes que passam pelas telas grandes alta hora da noite. Durmo cedo. Meu programa depois do por do sol é na TV de 42’’ que entupo com DVD ou Bluray. E descubro coisas como “Lore”, um filme australiano sobre uma família alemã, da índole nazista, que vive o diabo no fim da guerra. A mãe é presa, a filha mais velha comenda os irmãos (uma irmã adolescente e dois meninos gêmeos) pela floresta negra até à casa da avó. O inferno dessa gente ganha o realismo satisfatório apesar da maquilagem perene da atriz Saskia Rosendahl(a garota é muito bonita e a produção se exime de enfeia-la mesmo quando uma pessoa diz que ela está cheirando mal).A diretora Cate Shortland é australiana mas Saskia é alemã. O filme é bem narrado, com a exploração funcional das tomadas, evidenciando detalhes da aventura que vive a família migrante. Se não fosse o DVD estaria sobrando desse e de outros tantos títulos malqueridos dos nossos cinemas de shopping, ou seja, do abrigo de blockbuster que transforma cinema em espetáculo de feira. (Pedro Veriano)

segunda-feira, 2 de junho de 2014

"INSIDE LLEWYN DAVIS" NO CINE ESTAÇÃO



Inside Llewyn Davis - Balada de Um Homem Comum”, o mais novo filme de Joel e Ethan Coen, estreia no Cine Estação das Docas no dia 8 de junho (domingo), com sessão matinal às 10h, e às 18h e 20h30. A produção é inspirada na vida do músico Dave Van Ronk em sua trajetória na cidade de Nova York da década de 60 e em seus esforços para se firmar como músico. O título da produção é inspirado em um de seus álbuns mais famosos, “Inside Dave Van Ronk. Exímio guitarrista de blues e ativista político, Dave Van Ronk, no filme rebatizado de Llewyn Davis, foi um artista fundamental da cena folk do Greenwich Village (de onde saíram Bob Dylan e Joni Mitchell).

Com Oscar Isaac, Carey Mulligan, Justin Timberlake e John Goodman no elenco, o filme acompanha a vida de um jovem cantor que se encontra em uma encruzilhada sob o rigoroso inverno de Nova York.  Com seu violão a tiracolo, é cercado por obstáculos insuperáveis, vivendo à mercê de amigos e desconhecidos. As desventuras de Llewyn o levam das casas do Village a um clube em Chicago, em uma verdadeira odisseia que o conduz a um teste de audição com um poderoso magnata da música.

Por um lado, ele fica muito ansioso, quase desesperado pelo sucesso, para poder ganhar algum dinheiro; por outro lado, ele quer permanecer fiel a si mesmo, preocupado com sua autenticidade, sem se vender.

Na trilha sonora, músicas interpretadas pelo próprio Isaac, Justin Timberlake e Carey Mulligan (que vivem o casal de amigos do Village), além de Marcus Mumford, Punch Brothers e Bob Dylan com a canção “Farewell”. Na mesma tradição de “E aí, Meu Irmão, Cadê Você?”, a trilha é embalada por músicas de outro lugar e época. 

Um épico em escala íntima que traz à tela a quarta colaboração dos irmãos Coen com o produtor musical T-Bone Burnett. “Nesse filme nós queríamos músicas que fossem realmente interpretadas pelos atores,” diz Ethan. “No filme E Aí, Meu Irmão..., a música é utilizada de uma maneira mais convencional. Você tem pequenas partes das músicas na trilha sonora. Neste filme, nós quisemos músicas inteiras; o filme na verdade começa assim”.

A produção foi preterida para indicações ao Oscar 2014, sendo mencionado em duas categorias técnicas: fotografia e mixagem de som. Lançado no Festival de Cannes 2013, ganhou o segundo prêmio mais importante, o Grand Prix, e desde então vem conquistando o público e o respeito da crítica especializada.

Serviço:
Inside Llewyn Davis - Balada de Um Homem Comum
Direção: Ethan e Joel Coen. Com:  Oscar Isaac, Carey Mulligan , John Goodman e Justin Timberlake. 105 min.  2013. Cor. 12 anos.


08 (domingo), às 10h, 18h e 20h30
11 (quarta), às 18h e 20h30
15 (domingo), às 10h, 18h e 20h30
18 (quarta), às 18h e 20h30
19 (quinta), às 18h e 20h30
21 (sábado), às 18h e 20h30
22 (domingo), às 10h, 18h e 20h30
28 (sábado), às 18h e 20h30
29 de Junho (domingo), às 10h, 18h e 20h30.

ACCPA - PROGRAMAÇÃO JUNHO/2014



ACCPA - PROGRAMAÇÃO - JUNHO/2014

CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA  (TEATRINHO DO IAP) – 19 h *
Dia 09 – “PERSONA” de Ingmar Bergman
 
SESSÃO CULT – CINE LÍBERO LUXARDO - 16 h *
Dia 07 - “POR TERNURA TAMBÉM SE MATA”(René Clair) 
Dia 21 - “A VIDA POR UM FIO”(Anatole Litvak)

SESC BOULEVARD – 18:30 h
Dia 04 – O CINEMA E A OBRA DE NELSON RODRIGUES
Palestra com o professor Joel Cardoso e exibição do filme “Album de Familia”(1979) 
(Parceria com o Portal CLIC)
 
CASA DA LINGUAGEM – 18 h *
Dia 26 – “A VIDA DE DAVID GALE” de Alan Parker 
(Parceria com a Academia Paraense de Ciências)
 
CINECLUBE DA UEPA (Campus Djalma Dutra) – 16 h *
Dia 27 – “PLANETA DOS MACACOS”(1968)(Parceria com a Academia Paraense de Ciências)
 
ENTRADA FRANCA * DEBATE APÓS A EXIBIÇÃO
 

"EM BUSCA DE IARA" NO CINE LÍBERO LUXARDO


"Em Busca de Iara" 
Cine Líbero Luxardo
Título original: Em Busca de Iara | Direção: Flavio Frederico | Roteiro: Mariana Pamplona | Gênero: Documentário | Ano: 2013 |  País:  Brasil | Fotografia: Carlos André Zalasik | Produção: Flávio Frederico e Mariana Pamplona | Pesquisa: Mariana Pamplona | Distribuidora: Kinoscópio | Cor: Colorido e preto e branco | Duração:  91 min. |  Classificação etária: 14 anos


Sinopse: Através de uma investigação pessoal de sua sobrinha, Mariana, o filme resgata a vida da guerrilheira Iara Iavelberg. Uma mulher culta e bela que deixou para trás uma confortável vida familiar, optando por engajar-se na luta armada contra a ditadura. Vivendo uma rotina de sequestros e ações armadas, era a companheira do ex-capitão Carlos Lamarca, tornando-se um dos alvos mais cobiçados da repressão. O filme desmonta a versão oficial do regime, que atribui sua morte, em 1971, a um suicídio.


Datas e horários das sessões:

De 04/06 a 07/06 (de quarta-feira a sábado) - 19h
Excepcionalmente, não haverá sessão no dia 08/06, domingo



domingo, 1 de junho de 2014

MOSTRA DE CINEMA ÁRABE 

Dentro da programação da XVIII Feira Pan-Amazônica do Livro que nesta edição traz como tema “Qatar -Uma Janela para o Mundo Árabe”, está sendo realizada a Mostra de Cinema Árabe com filmes ainda inéditos em Belém. A Mostra tornou-se possível graças a parceria entre a SECULT-PA e o ICArabe –SP (Instituto de Cultura Árabe) que dispõe de um variado acervo de filmes e detém o direito de exibição de alguns títulos. A Mostra tem a curadoria de Elias Neves Gonçalves (ACCPA) e co-curadoria de Geraldo Campos (Diretor Cultural do ICArabe) e a programação conta com seis filmes de produção de países árabes e coprodução com países europeus e Brasil.

Entre os importantes títulos da Mostra está o premiado documentário “Cinco Câmeras Quebradas” (Palestina/Israel/França,2011) dos diretores Emad Burnat e Guy Deividi , que narra a resistência do palestino Emad que, para defender o seu direito de morar em território prestes a ser ocupado por judeus israelenses, usa a sua câmera como arma pacífica para registrar os conflitos entre palestinos e israelenses.

A cultura e a tradição literária árabes também são mostradas com um olhar poético no filme “Baba Aziz – O Príncipe que Contemplava a sua Alma”(2006), encerrando a Trilogia do Deserto do diretor tunisiano Nacer Khemir, que também assina o roteiro com Tonino Guerra.

A coprodução Brasil/Líbano no filme “A Última Estação” (2012) do diretor Marcio Curi retrata um pouco da história da imigração árabe no Brasil por meio do personagem Tarik, um libanês adolescente que veio tentar a sorte no Brasil e 50 anos depois decide fazer uma viagem em busca dos amigos que fez durante a viagem ao país que o acolheu. Vale ressaltar que o filme tem belas locações em Belém do Pará e contou com elenco de apoio local.

FUTEBOL E CINEMA

Com o país em ritmo de Copa do Mundo, haverá uma parte da programação voltada para filmes que trazem o futebol como pano de fundo . As produções brasileiras “Boleiros – Era uma Vez o Futebol” (1998) e “Boleiros 2 – Vencedores e Vencidos” (2006), ambos do diretor Ugo Giorgetti relembram as histórias das glórias e curiosidades do futebol brasileiro com muito humor . Na mesma proposta temática a coprodução Brasil/Palestina “Sobre Futebol e Barreiras” (2011) dos diretores João Carlos Assumpção e Arturo Hartmann mostra o olhar sobre o conflito entre israelenses e palestinos tendo como elo comum a Copa do Mundo da África do Sul em 2010.

As exibições acontecem no Auditório II do piso superior no HANGAR Centro de Convenções, sempre em duas sessões diárias e acesso gratuito para o público de acordo com a lotação do auditório. Todos os filmes exibidos apresentam a classificação indicativa de 12 anos.


Mostra de Cinema da XVIII Feira Pan-Amazônica do Livro – Auditório II Hangar
Entrada franca. 

Dia 2 de junho

16h30 – “Cinco Câmeras Quebradas”, de Ernad Burnat e Guy Davidi

18h30 – “A Cor das Oliveiras”, de Carolina Rivas


Dia 3 de junho

16h30 – “Lebanon: Next Music Station – Beirut Beats, de Fermim Muguruza

18h30 – “Mil e Uma Noites na Patagônia”, de Jávier López Actis



Dia 4 de junho

16h30 – “Sobre Futebol e Barreiras”, de João Carlos Assunção, Arturo Hartmann, Lucas Justiano e José Menezes – 16h30

18h30 – “Boleiros – Era Uma Vez o Futebol”, de Ugo Giorgetti



Dia 5 de junho

16h30 – “Pelé Eterno”, de Aníbal Massaini Neto

18h30 – “Boleiros 2 – Vencedores e Vencidos”, de Ugo Giorgetti



Dia 6 de junho

16h30 – “Zidane – Um Retrato do Século XXI”, de Douglas Gordon e Philippe Parreno

18h30 – “Sobre Futebol e Barreiras”, de João Carlos Assunção, Arturo Hartmann, Lucas Justiano e José Menezes



Programa Decididamente Animados

Curtas de animação

31 de maio a 8 de junho – 16h

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