Nos inicio dos anos 60 a imprensa de Belém abria espaços regulares para a critica de cinema. Acyr Castro e Edwaldo Martins escreviam em “A Província do Pará”(Edwaldo em uma página dominical sobre curiosidades na área, seguindo o estilo que Regina Pesce apresentara em “A Folha do Norte”), Rafael Costa em “Jornal do Dia”, Paulo Sérgio Macedo em “A Folha do Norte”, Alberto Queiroz em “O Liberal” e Ariosto Pontes tinha um programa no “Rádio Clube do Pará”. Esses críticos resolveram se unir em uma associação que nos finais de ano publicasse os melhores filmes exibidos nos cinemas da cidade. Em dezembro de 1963 saiu a primeira lista, e desde esse ano não houve interrupção, mesmo com mudanças de críticos.
Observe-se que antes de ser criada a APCC (Associação Paraense de Críticos Cinematográficos) outros jornalistas escreviam sobre cinema, como nas secções dedicadas aos estudantes em “O Estado do Pará” e “A Província do Pará”(nesta última destacando-se Arnaldo Prado Jr)e em colunas em “O Estado...”(assinada por Fernando Mendes e Pedro Veriano) e “A Folha..”(Mário Faustino, assinando apenas W).
A APCC foi presidida anos a fio por Pedro Veriano, que em 1966 passaria a assinar a coluna inaugurada por Acyr Castro em “A Província...”, onde ficou até 2001. Em 1967 foi criado um cine-clube com o nome de APCC, espaço que se abriu em várias frentes e manteve-se ativo por 20 anos. Nos anos 70 a associação passou a ser dirigida por Luzia Miranda Álvares, época em que chegou a ter uma sede e patrocinou duas mostras de filmes amadores da região norte.
Em 2007 foi eleito Marco Antonio Moreira, que em reunião com os colegas providenciou um novo estatuto da associação, agora com o nome de Associação de Críticos de Cinema do Pará (ACCPa).
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