O automóvel, interrompido
em seus fluxos, em seu deslocamento, equipara-se ao tempo da casa. Quando o
transporte do modelo para a exposição supera os problemas mecânicos, depara-se
com os congestionamentos ou sofre colisões.
Dessa maneira, o personagem Hulot
faz parte, ainda que de forma um tanto quanto distanciada, da falência do
projeto moderno: a máquina que conduz o homem, como metáfora do progresso, é
impedida de prosseguir. Talvez a cena mais memorável do filme seja o momento em
que, no cruzamento entre vias por onde passa o caminhão da Altra, ocorre um
grande engavetamento. Leia mais em
Cineclube da ACCPA apresenta: TRAFIC, de Jacques Tati
Cineclube Alexandrino Moreira – Casa das
Artes. Nesta segunda, às 7 da noite. Entrada franca. Debate após a exibição
Trailer https://www.youtube.com/watch?v=-S2hRXV41S0
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