quinta-feira, 24 de julho de 2008

MICHAEL MOORE INCOMODA DE NOVO COM "SICKO"


Depois do sucesso mundial de “Farenheit 11/09”, o cineasta Michael Moore volta em "Sicko - SOS Saúde" a tocar nas feridas da América fazendo um painel do deficiente sistema de saúde que é proporcionado ao povo americano. Procurando contar histórias de pessoas que tiveram suas vidas marcadas pela falta de assistência médica, Moore vai compondo um quadro revelador sobre o que ocorre na América, incluindo histórias de pessoas eu procuraram ajudar os sobreviventes ao ato terrorista de 11 de setembro de 2001 e que também não mereceram atenção nem do governo americano nem dos planos de saúde. Para ampliar sua visão crítica dos planos de saúde americanos, Moore mostra como funciona este sistema na França, Canadá e em Cuba, revelando contrastes absurdos que no mínimo merecem ser questionados. Repetindo as suas características de uma narração irônica e entrevistas com pessoas ao longo de todo o documentário, Moore repete o formato de filmes anteriores como em “Roger e Eu” e “Tiros em Columbine”(seu melhor filme), reacendendo de alguma forma a importância do filme documentário dentro do cinema americano, onde muitas vezes muitas histórias ficam “esquecidas”. Polêmico, sem ter uma unanimidade entre a crítica e o público, no mínimo Michael Moore chama atenção para os temas que aborda. Tomara que ele continue assim e o cinemaníaco de hoje saiba valorizar mais o documentário como um gênero importante para o registro da história de qualquer país.
Marco Antonio Moreira

Um comentário:

ミヒ disse...

Se fosse o sistema de saude no brasil, dava pra fazer uma trilogia...

Não perco esse.

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