domingo, 15 de abril de 2012

SEPARAR MENTES


Separar mentes...
Somos analfabetos quanto ao mundo árabe, o pouco que sabemos vem filtrado pelas agências de noticias e pelas conveniências. Pensamos neles como um mundo perdido no medievo, cheio de práticas escabrosas em nome de um Deus. Basta um filme, uma obra pequena de criação de poucos minutos pra desvendar o diferente, porém nem melhor ou pior, universo das nações como a do Irã. O argumento mostra uma situação de separação e a criação de outra, com a entrada de uma serviçal que tomar conta de um homem já idoso e doente. Porém a diarista está grávida, e trabalhando sem o consentimento de seu marido, condições que junto a um terrível incidente, levará as duas famílias a um julgamento de cunho moral e religioso. O desenrolar é que arma o conflite de sentimentos em cada espectador, nosso julgamento moral e ético do que vimos incomoda, nos insufla a tirar conclusões, fazer juízo de valores. O desfecho e de cada um com seu ponto de vista, seja ele certo ou errado, aquele coisa do “assim é se lhe parece”, com o diz Pirandello. Vem do Irã filme mais instigante e genial do ano, bom que levou o Oscar de melhor filme estrangeiro, senão poucas chances teríamos de vê-lo. Corra!(Ismaelino Pinto)

Um comentário:

Osvaldo Aires Bade disse...

Marco atualiza as quintas da Saraiva
Abraço
Osvaldo

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