quinta-feira, 9 de agosto de 2012

PARA WOODY COM AMOR

Quando tiver que fazer comparações, sempre fuja. Na arte então, onde o componente da subjetividade é essencial, elas são absolutamente risíveis. No amor, nunca existirá amor melhor do que o outro, porque afinal todos eles foram amor, simples assim!. Falo isto por conta do mais recente filme de Woody Allen,”Para Roma com amor”, agora sendo comparado ao penúltimo “Uma noite em Paris”. Com suas elegias as cidades símbolos do mundo ocidental, Allen como criador traça sua visão de extrema inteligência em modos e fazeres destes lugares. Em Roma, ele embala ao “Volare”, clássico da musica italiana, pra contar sobe amor, dando um viés cômico como é do seu feitio, a onda crescente do “instante celebrty”, aos mecanismos da mídia casal e até com m “alter-ego”, que solta pérolas como: “Se estiver conversando com Freud, peça meu dinheiro de volta” ou “um diretor não quer que você entenda”, total cara deste diretor quase gênio, que ao longo do tempo fica melhor e mais engraçado. “Para Roma...” é uma delicia pra rir e relaxar, nele estão Alek Baldwin, Roberto Begnini, a veterana woodialiana, digamos assim, Judy Davis e o próprio Allen, em momentos de “pastelão caricatural” que valem pelo filme todo. Corra !(Ismaelino Pinto)

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