Histórias de vampiros sempre fizeram sucesso nas artes, em especial no cinema. Clássicos como "Nosferatu", de F.W. Murnau, ou mais recentes, como "Drácula", de Francis Ford Coppola, lotam salas e mostram a força desse personagem na tela grande. Filmes de vampiros com adolescentes também são uma grande atração, como foi "Garotos perdidos", de Joel Schumacher. Agora, a franquia dos "dentes pontiagudos e sedentos de sangue" ganha mais um reforço com a chegada de "Crepúsculo", direção de Catherine Hardwicke, que está em cartaz em Belém no Castanheira 6 (dublado) e Iguatemi 1 (legendado).A trama é baseada no fenômeno de vendas que é o best seller homônimo escrito por Stephenie Meyer. Não li o livro (que já rendeu três continuações), mas o filme é de uma chatice atroz. É uma história muito, muito chata, que abusa dos clichês do gênero e, mesmo assim, não se salva. A adolescente de 17 anos Bella (Kristen Stewart), que morava com a mãe, decide passar um tempo com o pai (Billy Burke), na pequena e chuvosa cidade de Forks, em Washington (DC). Ao chegar, a mocinha se depara com as dificuldades de adaptação, mas logo lhe chama a atenção uma família de cinco irmãos, filhos adotivos do médico da cidade, em especial Edward (Robert Pattinson), que é da mesma turma que ela, dividindo, inclusive, a mesma bancada.O rapaz logo dá mostra de que não gostou da menina, tanto que some. Quando retorna, mostra-se mais acessível e por isso, Bella percebe que a cor dos olhos do rapaz não é mais a mesma. A relação continua tensa, até que um dia, inesperadamente, ela a salva de um acidente quando o carro de um colega deles perde o controle e quase esmaga a menina. Bella não consegue entender como Edward cruzou tão rapidamente o estacionamento da escola e como parou, com uma das mãos, o carro desgovernado. Mais intrigada ela fica quando conversa com um colega, que descende de uma antiga tribo indígena local, e ele faz insinuações sobre a origem da família de Edward, os Cullen. A mocinha, com a ajuda do Google (é, querem o quê? A moça tem laptop e celular, afinal ela é moderna), faz pesquisas e conclui que Edward e todos da família dele são, na verdade, vampiros de antiga linhagem.
Bella confronta Edward, que confirma a sua condição, mas enfatiza que sua família é de vampiros que não se alimentam de sangue humano. E revela que o cheiro de Bella é como uma droga para ele, que ele nunca desejou tanto o sangue de alguém. Ela, já apaixonada, diz que confia nele e que sabe que ele nunca irá atacá-la.A vida parece correr tranquila, mas duas pessoas são mortas misteriosamente e o pai de Bella, que é policial, começa a investigar. No dia em que Edward leva Bella para jogar beisebol com a família dele, surgem os autores das mortes: três vampiros sanguinários, cujo membro mais jovem, James (Cam Gigandet) é um grande predador. Ao lado de Victoria (Rachelle Lefevre), a outra vampira do grupo, passa a perseguir Bella, que é defendida pela família Cullen.As cenas de perseguição são as únicas que dão um certo alento neste filme tão morno. O filme é bem linear, traz alguns elementos novos como o fato dos campiros circularem de dia e, principalmente, prega, indiretamente, uma volta aos velhos tempos da valorização da castidade: Edward quase nem toca em Bella, o único beijo entre eles é o mais casto possível e eles passam a noite juntos, ele velando por ela e ela, dormindo como um anjo. E o mais importante: essa condição faz enorme sucesso.E não é apenas porque, como bom vampiro que se preze, Edward é lindo (Robert Pattinson foi o Cedrico, de "Harry Potter e o cálice de fogo"). Lindo, mas chato. Ai, que saudade do vampiro Lestat, de "Entrevista com vampiro", de Anne Rice. Edward está mais para o Louis da série. O que mata mesmo em "Crepúsculo" é a lentidão, a linearidade e a falta de emoção no quesito susto. Mas é um sucesso. Fazer o quê? Com o final em aberto que fica na história, já se espera a segunda aventura "Lua nova", que será lançado em 2010. E é isso...
Bella confronta Edward, que confirma a sua condição, mas enfatiza que sua família é de vampiros que não se alimentam de sangue humano. E revela que o cheiro de Bella é como uma droga para ele, que ele nunca desejou tanto o sangue de alguém. Ela, já apaixonada, diz que confia nele e que sabe que ele nunca irá atacá-la.A vida parece correr tranquila, mas duas pessoas são mortas misteriosamente e o pai de Bella, que é policial, começa a investigar. No dia em que Edward leva Bella para jogar beisebol com a família dele, surgem os autores das mortes: três vampiros sanguinários, cujo membro mais jovem, James (Cam Gigandet) é um grande predador. Ao lado de Victoria (Rachelle Lefevre), a outra vampira do grupo, passa a perseguir Bella, que é defendida pela família Cullen.As cenas de perseguição são as únicas que dão um certo alento neste filme tão morno. O filme é bem linear, traz alguns elementos novos como o fato dos campiros circularem de dia e, principalmente, prega, indiretamente, uma volta aos velhos tempos da valorização da castidade: Edward quase nem toca em Bella, o único beijo entre eles é o mais casto possível e eles passam a noite juntos, ele velando por ela e ela, dormindo como um anjo. E o mais importante: essa condição faz enorme sucesso.E não é apenas porque, como bom vampiro que se preze, Edward é lindo (Robert Pattinson foi o Cedrico, de "Harry Potter e o cálice de fogo"). Lindo, mas chato. Ai, que saudade do vampiro Lestat, de "Entrevista com vampiro", de Anne Rice. Edward está mais para o Louis da série. O que mata mesmo em "Crepúsculo" é a lentidão, a linearidade e a falta de emoção no quesito susto. Mas é um sucesso. Fazer o quê? Com o final em aberto que fica na história, já se espera a segunda aventura "Lua nova", que será lançado em 2010. E é isso...
Dedé Mesquita
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