Máquina versus o artesanal. Natureza versus a barbárie da civilização. Passado versus presente. Em “Cavalo de Guerra”, encontramos um Steven Spielberg que analisa não apenas a própria carreira, como também o próprio momento que o cinema de entretenimento vive. Em uma sequencia especial, mas cujo tema se repete antes e depois durante o filme, esse conflito é exposto: Joey, o cavalo de guerra, vê-se perseguido por um tanque de guerra, em uma trincheira sem saída. É desse embate, entre a nova tecnologia que surge e a velha cavalaria, momento histórico crucial da 1ª guerra que o filme vai falar.
No entanto, o filme parece ser também, além disso, uma reflexão do diretor sobre o momento do cinema atual e sua própria carreira. Não é novidade afirmar que ele consolidou, de certa maneira, um cinema que mistura a maestria do storytelling com o uso de efeitos visuais em prol de uma narrativa emocional e edificante. No entanto, faz tempo que o próprio Spielberg não consegue ser mais esse “Midas”, sendo superado recentemente por Peter Jackson, James Cameron, entre outros, “As aventuras de Tintin”, por exemplo, será seu primeiro trabalho em 3D, coincidência ou não, produzido por Jackson.
“Cavalo de Guerra” é aquele filme que busca os antigos valores da camaradagem, da amizade, da família, da terra natal, onde mesmo nos piores momentos, existe espaço para os inimigos salvarem um cavalo preso no arame farpado. Sem dúvida, uma mudança do diretor, que coloca humanidade nos alemães, ao contrário, das máquinas de matar dos nazistas em “A Lista de Schindler”.
O filme se apresenta também como um desafio ao storyteller, que volta ao gênero de filme de guerra, que ele mesmo já revisitou em outras ocasiões, mas tendo como tema a amizade entre um rapaz e seu cavalo. Os animais, inclusive, em atuação impressionante, ajudam nessa nova fábula do diretor, onde a clássica “volta para casa” conduz a história do rapaz inglês Albert e seu cavalo Joey, comprado de maneira impensada pelo pai. Sem dinheiro, mais tarde, ele será vendido a um oficial inglês da cavalaria, quando a 1ª Guerra Mundial é iniciada. È o ponto de partida para a trama do filme. Não falta emoção, adicionada a trilha envolvente de John Williams e às inúmeras referências de outros filmes. Spielberg se sai bem, mas, no entanto, não consegue superar as armadilhas que prepara para si próprio.(Fernando Segtowick)
No entanto, o filme parece ser também, além disso, uma reflexão do diretor sobre o momento do cinema atual e sua própria carreira. Não é novidade afirmar que ele consolidou, de certa maneira, um cinema que mistura a maestria do storytelling com o uso de efeitos visuais em prol de uma narrativa emocional e edificante. No entanto, faz tempo que o próprio Spielberg não consegue ser mais esse “Midas”, sendo superado recentemente por Peter Jackson, James Cameron, entre outros, “As aventuras de Tintin”, por exemplo, será seu primeiro trabalho em 3D, coincidência ou não, produzido por Jackson.
“Cavalo de Guerra” é aquele filme que busca os antigos valores da camaradagem, da amizade, da família, da terra natal, onde mesmo nos piores momentos, existe espaço para os inimigos salvarem um cavalo preso no arame farpado. Sem dúvida, uma mudança do diretor, que coloca humanidade nos alemães, ao contrário, das máquinas de matar dos nazistas em “A Lista de Schindler”.
O filme se apresenta também como um desafio ao storyteller, que volta ao gênero de filme de guerra, que ele mesmo já revisitou em outras ocasiões, mas tendo como tema a amizade entre um rapaz e seu cavalo. Os animais, inclusive, em atuação impressionante, ajudam nessa nova fábula do diretor, onde a clássica “volta para casa” conduz a história do rapaz inglês Albert e seu cavalo Joey, comprado de maneira impensada pelo pai. Sem dinheiro, mais tarde, ele será vendido a um oficial inglês da cavalaria, quando a 1ª Guerra Mundial é iniciada. È o ponto de partida para a trama do filme. Não falta emoção, adicionada a trilha envolvente de John Williams e às inúmeras referências de outros filmes. Spielberg se sai bem, mas, no entanto, não consegue superar as armadilhas que prepara para si próprio.(Fernando Segtowick)
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