“Millenium” trilogia de Stieg Larsson, ganhou por aqui o subtítulo “Os Homens que não amavam as mulheres”. OK, pai e filho especializaram-se em matar garotas com nomes bíblicos. Explicação: o velho era nazista convicto e o filho herdou a tara. Mas daí achar que os caretas só não amavam as mulheres é o mesmo que dizer, como se disse a propósito de uma comédia de Lubitsch ,“O Diabo Disse Não”(deu até marchinha de carnaval). Pronunciando o nome do filme contava-se o final.
“Millenium” ganhou uma versão sueca muito divertida. Agora chega pelo americano David Fincher . Vai além do que o filme sueco mostrou. Deixa perto de 15 minutos finais para contar uma tramóia que envolve indústria e banco norte-americano. No caso não é mais família pirada ou remanescentes ideológicos do “fueher”:é sacanagem de gente que tem dinheiro e quer ter mais.
Há bons e maus momentos. Os bons contam com a atriz Rooney Mara, candidata ao Oscar. Consegue repetir o que a colega fez no filme anterior. A seqüência em que ela se vinga de seu estuprador é violenta na medida certa para mexer com a adrenalina da platéia. Os ruins vão de coisas dignas dos velhos seriados americanos: o herói está literalmente com a corda no pescoço e a sua ajudante chega na hora para afrouxar a tal corda (e largar porrada no vilão). Aliás, a trama é bem clichê. O que é novo é o tratamento cru, a violência estilizada, a coragem em meter o dedo nas chagas dos bandidos. Claro que isso é um mínimo para o cinema que hoje goza de relativa liberdade de expressão. Mas é bem melhor do que ver um Transformer baixar o pau, ou o aço, em inimigos armados.Programa bom para quem não tem o que fazer. (Pedro Veriano)
“Millenium” ganhou uma versão sueca muito divertida. Agora chega pelo americano David Fincher . Vai além do que o filme sueco mostrou. Deixa perto de 15 minutos finais para contar uma tramóia que envolve indústria e banco norte-americano. No caso não é mais família pirada ou remanescentes ideológicos do “fueher”:é sacanagem de gente que tem dinheiro e quer ter mais.
Há bons e maus momentos. Os bons contam com a atriz Rooney Mara, candidata ao Oscar. Consegue repetir o que a colega fez no filme anterior. A seqüência em que ela se vinga de seu estuprador é violenta na medida certa para mexer com a adrenalina da platéia. Os ruins vão de coisas dignas dos velhos seriados americanos: o herói está literalmente com a corda no pescoço e a sua ajudante chega na hora para afrouxar a tal corda (e largar porrada no vilão). Aliás, a trama é bem clichê. O que é novo é o tratamento cru, a violência estilizada, a coragem em meter o dedo nas chagas dos bandidos. Claro que isso é um mínimo para o cinema que hoje goza de relativa liberdade de expressão. Mas é bem melhor do que ver um Transformer baixar o pau, ou o aço, em inimigos armados.Programa bom para quem não tem o que fazer. (Pedro Veriano)
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