quarta-feira, 28 de março de 2012

A IMPORTÂNCIA DE ESTAR DE ACORDO

Numa única relação à infidelidade deve ser exercitado: entre o cinema e a literatura. Nem sempre bons livros rederam bons filmes. Na adaptação de Hossein Amini para o livro de James Salliso que resulta no roteiro de “Drive”, existe uma fidelidade de ação, porém a o resto é livre para o que vemos na tela. O filme é estiloso e a direção é do mais novo queridinho cineasta europeu cooptado por Hollywood, o dinamarquês Nicolas Winding Refn. Dele conhecemos “Pusher”, um filme violento e caústico. Em “Drive” a ação conta a história de um piloto de carros que é dublê de Hollywood, também presta serviços como motorista para criminosos de Los Angeles. mas entra uma mulher na história e as coisas mudam. A violência tem doses exatas, a um clima retrô que ronda o cenário de Los Angeles, o som synthpop e o techno estranhamente combinaram com o ambiente solitário que por outro lado, deixaram o clima mais vintage do que o esperado. Há uma melancolia no ato de violência. Não existem barulhos, tiros, explosões em profusão, um detalhe que remete a uma melancólica atmosfera. A atuação de Ryan Gosling ( “Diário de uma Paixão”, “Tudo pelo Poder”) é concisa, subliminar e angustiante. Cartaz do Cinepolis. Corra ! (Ismaelino Pinto)

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